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» O fim do mundo e o indiscreto racismo das elites
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» Ni dieu, ni maître, ni impôts
» La France se penche sur sa guerre d'Algérie
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» Fake news: A false epidemic?
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Os combates entre o exército e a Fatah Al Islam, que terminaram com dezenas de mortes, revelam que a rede de Bin Laden chegou à antiga "Suíça do Oriente Médio". Seria algo impossível sem a invasão do Iraque pelos EUA e a guerra perdida de Israel, em 2006
Sete meses após confrontar-se com Israel, no Líbano, a milícia xiita divide a outra ala do islã. Certos grupos a apóiam, em nome da luta contra Israel; outros a rejeitam, por motivos religiosos ou porque a enxergam como concorrente, na disputa pela afirmação da força árabe
Como Telavive e Washington trabalham para minar o pluralismo religioso do Líbano, impor o poder da Falange direitista e estimular, se preciso, uma guerra civil. Por que é possível evitar este cenário trágico
Instigado pelos planos norte-americanos de um “Novo Oriente Médio” e iludido por seus generais, o governo de Telavive lançou contra o Hezbollah uma guerra desastrada. Não será hora de buscar uma paz duradoura, ao invés de apostar no poderio das armas?
Na maior parte dos países do Ocidente, a opinião pública enxerga os conflitos no Oriente Médio por meio de lentes embaçadas. É como se a vida de um palestino valesse dez vezes menos que a de um judeu
Depois de quarenta anos de dominação, o regime de Damasco balança com a crise interna, agravada depois da retirada das tropas do Líbano
O acordo pontual na retirada das tropas sírias não significa o engajamento de Paris numa questão crucial: o desarmamento do Hezbollah
No país do Cedro, onde centenas de milhares foram às ruas recentemente pela retirada das tropas sírias, as eleições legislativas marcam a manutenção no poder dos patriarcas do Líbano confessional
O desaparecimento trágico de Rafic Hariri lança o país do Cedro novamente no campo dos jogos da geopolítica regional, voltando a se encontrar com seus velhos demônios, como suas profundas divisões religiosas e as feridas não cicatrizadas de sua guerra civil
O assassinato de Rafic Hariri propiciou a Washington um pretexto suplementar para aumentar a pressão sobre Damasco. Teriam seus assassinos consciência de que estavam oferecendo de bandeja, à “comunidade internacional”, o destino de regime sírio?
Em uma dúzia de campos-gueto do pós-guerra civil libanesa, os refugiados palestinos não perdem um episódio da Intifada. Cada casa fica permanentemente ligada à televisão: as imagens, implacáveis, divulgam diariamente a realidade brutal da repressão