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A “sociedade civil” contra o povo Os bastidores de um golpe frustrado. As conquistas e impasses da “revolução bolivariana”, que mobiliza os pobres, apavora as elites e preocupa Washington
A peste O que desabou no dia 21 de abril foi a certeza de que, quando tudo mudava no mundo, nada iria modificar as forças políticas francesas.
Metamorfoses políticas na Europa Assiste-se à ascensão de uma extrema-direita atípica, que substituiu o culto do Estado pelo ultraliberalismo, o corporativismo pelo mercado e até, às vezes, o âmbito do Estado-nação por particularismos regionais ou simplesmente locais
Contrastes do destino belga Na Bélgica, a extrema-direita tem tradição. Mas sua implantação e êxito eleitoral variam de uma região para outra. Por que os eleitores de La Louvière expulsaram, no ano 2000, os seis neofascistas que, seis anos antes, haviam sido eleitos vereadores?
Avanço neofascista em Flandres Nas eleições legislativas de junho de 1999, quando obteve 19,4% dos votos, o partido neofascista Vlaams Blok tornou-se a segunda mais importante formação política do norte da Bélgica, a exemplo do que já ocorrera em Antuérpia
A ofensiva de Washington em favor dos transgênicos Embalada pela guerra planetária que desencadeou após 11 de setembro, a Casa Branca “exige” da Europa a liberação total dos produtos modificados geneticamente. Surpresa: a agressão tem o apoio da União Européia
Progressos bolivarianos O governo de Hugo Chávez tomou medidas que mexem na estrutura de uma sociedade desigual e de renda altamente concentrada
As primeiras reações O governo espanhol divulgou uma declaração conjunta com o governo norte-americano, manifestando a convicção de que “somente a consolidação de uma ’situação democrática estável’ poderá oferecer um futuro de liberdade e progresso ao povo venezuelano”
Jenin: um crime de guerra Jenin foi invadida em 3 de abril, quinto dia da ofensiva israelense. A batalha foi dura e desigual. Os palestinos sofreram perdas enormes e os feridos agonizavam, uma vez que as ambulâncias do Crescente Vermelho foram proibidas de circular no campo
A erradicação do território A guerra, na Palestina, não é feita apenas contra a população, mas contra o território. A destruição vista pela delegação de escritores que visitou a região, em março deste ano, ganhou este relato emocionante de Christian Salmon. Na mesma delegação, foram Russel Banks (Estados Unidos), Bei Dao (China), Breyten Breytenbach (África do Sul), Vincenzo Consolo (Itália), Juan Goytisolo (Espanha), José Saramago (Portugal) e Wole Soyinka (Nigéria)
Os preconceitos da Casa Branca Quando 75 mil homens eram enviados para território palestino e quando as maiores cidades da Cisjordânia se haviam transformado em ruínas, George W. Bush pronunciou a seguinte declaração: “Creio firmemente que Ariel Sharon é um homem de paz”.
Povos árabes em ebulição Do Golfo até o Oceano Índico, multiplicam-se as manifestações. Porém, continuam marcadas pela falta de perspectiva política.
A luta pela terra Por trás das críticas – muitas vezes corretas – lançadas contra o regime de Robert Mugabe, está um temor: e se os negros africanos resolverem reivindicar uma verdadeira reforma agrária?
Cresce a raiva contra os EUA Longe de estar pacificado, o país está entregue a lutas entre clãs rivais. Os atentados são diários e as forças norte-americanas continuam os bombardeios em busca de supostos membros do Taliban e da Al-Qaida
Edward Said, arqueólogo de si mesmo Em ’Out of Place’, autor mostra por que é, além de um grande erudito, rebelde e estrangeiro em qualquer parte
América de tiranos e déspotas Uma retrospectiva do romance político latino-americano
Um romancista excepcional Em Mario Vargas Llosa coabitam o panfletário neoliberal, presunçoso e medíocre, e um romancista com a veia de Flaubert e de Faulkner, que se lembra de ter sido, por muito tempo, marxista – e até castrista – e que fascina os seus leitores
Nos porões A festa do Bode, de Mario Vargas Llosa (trecho)
Balanço de um pontificado É evidente que João Paulo II restaurou a Igreja. Mas qual Igreja? É claro que fortaleceu o lugar da Igreja na sociedade. Mas qual lugar?
Os senhores das redes A comunicação tornou-se uma indústria pesada, comparável à siderurgia da segunda metade do século XIX, ou à do automóvel na década de 1920: é nesse setor que são feitos hoje os investimentos mais importantes
Informar, vender e controlar As empresas de comunicação se estruturam rapidamente como conglomerados multimídia, que incluem empresas de Internet, música, TV – tudo sob controle e vigilância do mercado
Um patrão à imagem de Deus Jean-Marie Messier declara que o planeta é o seu domínio; e a organização do mundo, sua tarefa histórica. Sua ambição é o poder total; e o meio de alcança-lo, a comunicação
E a água foi privatizada... O caso exemplar de La Paz revela como a concessão dos serviços a empresas como a Vivendi favorece a contaminação da água, a devastação do ambiente e a alta das tarifas
A ascensão de Jean-Marie Messier Tirando proveito da guinada das escolas da elite político-administrativa – pelas quais se formou – para o mundo do ’business’, Jean-Marie Messier presidiu a Compagnie Générale des Eaux, que se transformaria na Vivendi e, depois, na Vivendi Universal
Se você não tem nada a oferecer... O retrospecto da multinacional francesa na África revela que há, por trás de belas palavras, uma política predatória
O trabalho na “família” Vivendi A trajetória e o discurso de Jean-Marie Messier são emblemáticos das transformações do capitalismo francês, e de suas relações com os assalariados
Os dois "canais Plus" Até sua transformação em grande empresa, uma emissora "discordante". Depois de controlada pela Vivendi, um local de fidelidade entre patrão e "criadores"