» A desigualdade brasileira posta à mesa
» Fagulhas de esperança na longa noite bolsonarista
» O fim do mundo e o indiscreto racismo das elites
» O milagre da multiplicação de bilhões — para os bancos
» Movimento sindical em tempos de tormenta
» A crucificação de Julian Assange
» Place Tahrir, un symbole assiégé
» Au Vietnam, l'agent orange tue encore
» Prudente détente gréco-turque
» Les journalistes américains en accusation
» Israël et la tentation chrétienne
» Du « grand tour » à Sciences Po, le voyage des élites
» Guérilla contre l'avortement aux Etats-Unis
» Au-delà de la fraude électorale, le Pérou profond
» Toward politically engaged scholarship
» Fake news: A false epidemic?
» The financiers who backed Brexit
» Mutual suspicion in Greece's borderlands
» The British monarchy's smoke and mirrors
» UK Brexiteers' libertarian goal
» Time to reform the Peruvian system
Viva o Brasil! A posse de Lula assinala o início de um novo ciclo histórico na América Latina. Saído de um período nefasto de tiranias militares, de repressão e de rebeliões armadas, o ciclo precedente durou cerca de duas décadas (1983-2002). Por Ignacio Ramonet
O grande salto para trás Referência cultural do mundo árabe, o Iraque vem assistindo à devastação de boa parte de sua história pelo boicote imposto pelas Nações Unidas em 1991: aumento da mortalidade infantil, do analfabetismo, da evasão escolar, da criminalidade, da corrupção...
O exército, a grande incógnita Desempenhando um papel fundamental na tomada do poder, em 1968, pelo Partido Ba’ath, o exército iraquiano foi progressivamente despolitizado até 1991, quando foi derrotado e humilhado na guerra do Golfo, rebelando-se contra o regime
A luta pelo pós-Saddam Hussein Duas correntes discutem o futuro político do Iraque após a queda de Saddam Hussein: uma delas, a dos “pombos”, é a do Departamento de Estado e da CIA; a outra, dos “falcões”, é a do vice-presidente norte-americano e dos militares
Lições de uma História esquecida Há 80 anos, tropas do império britânico tomaram Bagdá e tentaram decidir o futuro do país. Passado um primeiro momento, porém, reconheceram a hierarquia existente e devolveram o poder às elites do regime anterior
Os bons e os maus patriotas dos EUA As manifestações contra a guerra crescem, nos Estados Unidos. Enquanto os protestos contra a guerra do Vietnã tinham, de início, o apoio de uma pequena minoria da opinião pública, atualmente 37% dos norte-americanos opõem-se ao projeto de Bush
A razão do mais forte Com o fim da guerra fria, os Estados Unidos adotaram o conceito de ’rogue States’ (Estados delinqüentes) para designar países que desafiam a sua hegemonia. Ao fazê-lo, no entanto, extrapolam do abuso do poder e tornam-se, eles próprios, um ’rogue State’
Paradoxo da ampliação européia Embora represente uma aspiração secular, o projeto de unificação dos países da Europa, que começou a se concretizar há 60 anos, caminhou, quase sempre, de acordo com os interesses políticos, econômicos e militares dos Estados Unidos
A Europa a serviço da Otan A recente reunião de cúpula da Otan em Varsóvia deixou claras as mutações que ocorreram no pós-11 de setembro. Além da integração à Aliança de países do ex-Pacto de Varsóvia, os EUA reafirmaram a supremacia sobre seus aliados europeus
Um rebelde na Presidência As palavras de ordem da campanha de Lucio Gutiérrez romperam com a vulgata neoliberal e seu movimento político - o Partido Sociedade Patriótica de 21 de janeiro (PSP) - reatou a aliança com o movimento indígena, bastante atuante
Tomando o petróleo de assalto Um consórcio de empresas transnacionais constrói um imenso oleoduto que atravessa o Equador da Amazônia ao Oceano Pacífico. Por trás dessa gigantesca obra, está o intuito de privatizar os grandes campos de petróleo da estatal Petroecuador
A ofensiva sobre o petróleo africano Com 8% das reservas mundiais de petróleo bruto, o continente africano tornou-se objetivo de uma ofensiva estratégica norte-americana: os Estados Unidos poderiam importar 25% de seu petróleo da África subsaariana até 2015, ao invés dos atuais 16%
Ação humanitária na Etiópia No meio de um deserto no Nordeste da Etiópia, funciona um hospital insólito, mantido por organizações humanitárias e com o empenho dos Médicos Sem Fronteiras, para atender ao flagelo que dizima as populações nômades da região: a tuberculose
A hora de buscar a paz A três semanas das eleições legislativas, num clima de insegurança sem precedentes, com a economia descontrolada, o desemprego crescente a população cansada de guerra e deprimida, o grande favorito, segundo as pesquisas, é o general Ariel Sharon
A recolonização do mundo O “Projeto Globalização” baseia-se em dois enunciados: o do “fim da História” (a “globalização feliz”) e o do “choque de civilizações” – este último explica que se a globalização não deu certo, isso se deve a “criminosos”, “inimigos da América”...
O monopólio do livro Com a aquisição da Vivendi Universal Publishing, o grupo Lagardère (Hachette) acaba de reforçar consideravelmente o poder, exercendo seu monopólio sobre os livreiros, sobre a imprensa, sobre as demais editoras e sobre os próprios autores
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A resistência segundo Ivan Illich O famoso teórico Ivan Illich acaba de falecer, aos 76 anos de idade, em Bremen, onde lecionava na universidade. Publicava regularmente e fazia conferências no mundo inteiro. Sua obra, ardente, não podia ser resumida a slogans espetaculares
Preocupar para controlar A profusão de programas de TV sobre violência (filmes, noticiários etc.) desenvolve um sentimento de perigo e de vulnerabilidade que leva – especialmente, as categorias mais desfavorecidas – a aceitar a exploração e a repressão crescentes e até a desejá-las
Quem são, afinal, os reacionários? Em mesas-redondas e palestras, intelectuais que se reivindicam “modernos” “debatem” questões “da sociedade”, como identidade, nação e autoridade. No fundo, porém, são os velhos “reformadores liberais” de sempre, e o “debate” é um monólogo
A decadência do fotojornalismo Nos anos 60 e início dos 70, a simples divulgação de fotografias teve o poder de mudar o curso da história. Em contraste com essa época de ouro, o jornalismo visual contemporâneo inunda o mundo com cartões-postais
As valas comuns de Franco Depois de 66 anos de silêncio, espanhóis procuram os restos de cerca de 30 mil republicanos “desaparecidos” durante a guerra civil (1936-1939). Parentes das vítimas do franquismo querem exumar as ossadas para enterrar de forma digna seus mortos
Uma guerra de extermínio A guerra civil espanhola foi um aperitivo do que iria ser a II Guerra Mundial: republicanos e franquistas sabiam que travavam uma guerra de vida ou de morte, da qual não sairiam sem a vitória total, sem esperança de negociação ou de paz
Arqueologia de uma guerra civil Em plena guerra civil espanhola, um miliciano republicano salva a vida de Rafael Sánchez Mazas, um dos fundadores do franquismo fascista. Quarenta anos depois, um escritor entrevista uma pessoa que lhe conta essa história: é o filho de Sánchez Mazas