» A desigualdade brasileira posta à mesa
» Fagulhas de esperança na longa noite bolsonarista
» O fim do mundo e o indiscreto racismo das elites
» O milagre da multiplicação de bilhões — para os bancos
» Movimento sindical em tempos de tormenta
» A crucificação de Julian Assange
» Des treillis sous les blouses blanches
» Contourner et désenclaver Anvers
» « La France gesticule… mais ne dit rien »
» Russie, un territoire à géographie variable
» Démographie et richesse en Russie, les grands déséquilibres
» J'ai assisté à la montée du nazisme
» L'Afghanistan ne croit pas à la paix
» La jeunesse burkinabé bouscule la « Françafrique »
» Quand Hollywood cultivait sa fibre sociale
» Mutual suspicion in Greece's borderlands
» The British monarchy's smoke and mirrors
» UK Brexiteers' libertarian goal
» Time to reform the Peruvian system
» Russia's attempted return to Africa
» When Algerians took to the streets
O dilema de Barack Obama Seu discurso realça a luta por direitos para todos na era pós-industrial. Sua história de vida encarna a esperança de outra globalização possível. Suas posições estão bem à esquerda da média do Partido Democrata. Mas como ele enfrentará o desafio da disputa eleitoral, num país marcado pelo conservadorismo?
,
Yes, we can "Sim, podemos” para a justiça e a igualidade. “Sim, podemos” para a oportunidade e a prosperidade. “Sim, podemos” curar esta nação. “Sim, podemos” consertar este mundo. [Fragmentos do discurso de Barack Houssein Obama]
O florescer da Primavera do Tibete As manifestações de Lhasa chamaram a atenção do mundo para a rigidez da China, apesar das concessões do Dalai-Lama. Mas o futuro da revolta depende de duas questões. Os tibetanos conseguirão formular claramente suas reivindicações? E, no ano das Olimpíadas, Beijing estará disposta a reprimir?
Surpresa em Miami Rica e poderosa, a comunidade de exilados cubanos brancos e de extrema-direita já não é majoritária, nem tão influente na maior cidade da Flórida. Sinal da mudança: três candidatos desafiam, nas eleições para a Câmara, em novembro, os eternos anti-castristas que "representam" a cidade
Triste balanço do "livre" comércio Num caso emblemático da crise alimentar no planeta, a alta dos preços desencadeia protestos no México, obriga o governo a subsidiar a importação e desequilibra a balança comercial. Em 14 anos, Nafta devastou a economia e obrigou milhões de empobrecidos a deixar o país
Como o homem mais rico do mundo juntou seus tostões Ao contrário do mito do Tio Patinhas, que iniciou sua fortuna com uma única moeda, o megempresário mexicano, dono no Brasil da Claro e de muita coisa mais, já nasceu rico. E acumulou mais de 67 bilhões de dólares graças às suas excelentes relações com os círculos do poder
Autoritarismo 2.0 Após a primeira guerra do Golfo, os regimes árabes viveram perturbações desestabilizadoras. No entanto, as estruturas arcaicas sobreviveram. O propalado banho de democracia não ocorreu. E os governos apenas cobriram com novos véus suas feições autoritárias, tentando restabelecer uma imagem de pureza aos olhos do mundo
O "amigo" inconveniente Para a Europa, os Estados Unidos estão se tornando um aliado indesejável, que invade unilateralmente os países e, com a desculpa da "defesa preventiva", gasta fortunas astronômicas com seu orçamento militar. Nessas condições, é surpreendente que a sobrevivência da Aliança Atlântica não seja posta em discussão
Juventude fora do controle Quando se trata de imigrantes, os conservadores culpam os pais pelos maus modos dos filhos. Mas o fato é que o trabalho nas fábricas, que antes funcionava como elemento disciplinador, já não atua mais. Devido à precarização das relações profissionais, os jovens estão agora soltos nas ruas, para o que der e vier
A fábrica do desejo Instituição onipresente em nossa sociedade, o supermercado é o resultado direto dos primeiros estudos psicológicos sobre o comportamento do consumidor. Da criação de produtos até sua apresentação, tudo é feito para manipular os sentidos e os sentimentos, a fim de favorecer a compra impulsiva e o consumismo
Em nome de Deus e da Coca-Cola
Escravidão à francesa Inspiradas por uma velha lei medieval, houve, na França colonialista, vozes que se pronunciaram contra o tráfico de escravos. Mas, como em outros lugares do mundo, os interesses econômicos falaram mais alto. Voltaire, que contestou a escravidão na América, nada disse sobre aquela promovida por seu próprio país