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A China quer os mares Cada vez mais influente no plano econômico, Beijing age para estender sua força também no terreno militar. Um plano estratégico cuidadosamente executado visa expandir seu poderio naval. Obstáculos: as ambições do Japão e da Índia e, numa segunda etapa, a temível 7ª Frota dos EUA
Na Mauritânia, uma “Guantánamo” européia Com múltiplas ofertas, Espanha e França aliciam governos africanos para que reprimam, eles mesmos, a migração rumo à Europa. Símbolo da cooptação: na capital de um dos países mais pobres do mundo, uma antiga escola transforma-se em prisão para os que buscavam acesso à banda rica do planeta
A complexa gênese do povo judeu Descobertas arqueológicas e etnográficas recentes revelam: a idéia de que os judeus seriam descendentes diretos de Moisés, Davi e Salomão é uma farsa ideológica. Como tantos outros povos, eles formaram-se num processo histórico rico e contraditório, que envolve múltiplas etnias e não cabe na descrição religiosa e fundamentalista que ainda prevalece
Sob a lógica de Maquiavel Um documento do Comando Estratégico do Exército norte-americano recomenda, de modo explícito, que o país evite parecer racional e controlável – e que sugira ser capaz de desatinos. Aparentemente insanas, as sugestões remetem, em pleno século 21, a certos pontos de vista enunciados em O Príncipe
Ajustes dolorosos entre oferta e procura Nos últimos tempos, o mercado nos ensinou uma lição valiosa: os preços sempre acabam se equilibrando, independente das circunstâncias. Já as pessoas, que sofrem diretamente com seus altos e baixos, não. Para elas a economia não é um mero desafio especulativo, mas o elemento que determina sua condição de vida
Impasse pela força do voto No plebiscito de 10 de agosto, o Movimento ao Socialismo registrou uma ampla vitória entre o eleitorado. Porém, os governadores de oposição também saíram fortalecidos e continuam trabalhando pelo fracasso
do presidente. Os indígenas já deram o alerta: “Se retirarem Evo Morales haverá uma guerra”
Navegando em águas turbulentas Assim como os Estados Unidos sobreviveram à desventura no Vietnã e dela emergiram fortalecidos, eles estão aptos a superar o fiasco no Iraque. Embora momentaneamente desconcertado, o império americano continuará seu caminho, sob direção bipartidária e a pressão das mega corporações
Ossétia do Sul, o palco de uma disputa mundial O projeto do escudo antimíssil e as pressões americanas para acelerar a adesão da Geórgia à Otan foram considerados pela Rússia provocações inaceitáveis. A ação militar georgiana era o pretexto que o
Kremlin precisava para fortalecer seu poder nas regiões separatistas e se contrapor aos Estados Unidos
Quando a Rússia se reergue A Guerra Fria acabou, mas o conflito não. Para garantir sua influência na região, os americanos investiram na aproximação com países menores, como a Geórgia. Moscou, por sua vez, apostou na Ossétia do Sul para “punir” os vizinhos que se aliaram aos ianques
O espetáculo da desgraça alheia Ao exigir livre acesso às vítimas em nome de um dever de intervenção muito discutível, o humanitarismo acabou
produzindo um “direito” de ingerência onde o indivíduo é considerado apenas um corpo biológico, cuja existência
deve ser garantida contra a fome, as epidemias ou as catástrofes naturais
Catolicismo atormentado Na Europa, a secularização vem atingindo rapidamente até mesmo a vida interna das comunidades cristãs.
O quadro é aterrorizante para os bispos e o papa Bento XVI, que tentam incentivar a ação pastoral nos países
de tradição católica sem negociar valores como a família, o respeito à vida e ao bem comum
Quando os lobbies legislam Bruxelas transformou-se na “terra prometida” de grupos de pressão de todo tipo. Diante dos 26 mil
funcionários da Comissão Européia e 785 deputados do Parlamento Europeu, calcula-se que haja em
torno de 15 mil pessoas trabalhando exclusivamente nos lobbies
A ineficácia do Big Brother Freqüentemente apresentada como a panacéia em matéria de
combate à delinqüência, a videovigilância em lugares públicos não
consegue cumprir seu objetivo inicial de aumentar a segurança da
população e diminuir a criminalidade. Por enquanto, só provou ser
um grande desperdício de dinheiro para os países europeus