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A maioria dos fatos da guerra civil, ou de resistência, e as operações clandestinas, relatam episódios ouvidos da boca dos mais velhos, que souberam levantar o manto pudico do silêncio para se sacrificarem ao dever da memória
- (01/05/2001)
Todos os grandes eventos históricos dão lugar a análises, discussões e tentativas de explicação a posteriori. Entre os inúmeros livros que descrevem a guerra civil espanhola, os mesmos temas são sempre abordados: a República, suas esperanças e suas fragilidades, os desentendimentos entre as forças que constituíam a Frente Popular, a ascensão do fascismo, os abusos cometidos pelos dois lados, e, finalmente, a instalação brutal do franquismo. Pela própria natureza, todos estes escritos adotam muitas vezes a forma linear própria dos relatos cronológicos. Nada disso ocorre no romance de Manuel Rivas,1 apesar de parecer claramente que todos os componentes humanos e ideológicos do período estejam ali reunidos.
É um romance, embora durante a narração o leitor se pergunte se a ficção não é de fato a simples realidade. Uma realidade dura, mesmo dramática, onde o leitor tem a desagradável impressão de ser um dos "convidados" dos franquistas para os famosos paseadores (passeios que incluíam a prática de torturas, antes da execução sumária dos paseadores). É certo que a maioria dos fatos de guerra ou de resistência e as operações clandestinas relatam episódios ouvidos da boca dos mais velhos, que souberam levantar o manto pudico do silêncio para se sacrificarem ao dever da memória.
Depois, há a poesia, presente a cada página virada, na pessoa de um poeta de Granada, prisioneiro "por acaso" da máquina infernal destrutiva da pessoa humana. Poesia da vida calma das pessoas simples (parábola das lavadeiras "pintando a montanha" estendendo sua roupa lavada), mas também poesia citada de alguns grandes poetas espanhóis, como Jorge Manrique ou Lope de Vega.
Manuel Rivas também expõe com muito tato e emoção uma excepcional história de amor entre um outro prisioneiro, o dr. Daniel da Barca, eventualmente ativista, pensador e humanista republicano, e a bela Marisa Mallo, neta de um velho contrabandista rico cuja bandeira é: "Sempre do lado do vencedor." Devoção e presença de Marisa, tanto nos dias difíceis das visitas às sucessivas prisões onde Daniel é encarcerado, quanto nos tempos da velhice, onde o mesmo Daniel convive corajosamente com sua tuberculose.
Além disso, há a pujança simbólica do próprio tema da obra. O poeta de Granada havia reconstituído de memória o pórtico da Glória da catedral de Santiago de Compostela. Substituíra em seu desenho os personagens bíblicos por réplicas de seus companheiros de detenção, na prisão de la Falcona. Melhor ainda, executado por Herbal, herói negativo do romance, guarda civil e arquétipo da brutalidade, o poeta lhe faz indiretamente dádiva de seu instrumento de trabalho: um lápis de carpinteiro. E este lápis vai falar a Herbal, tentar humanizá-lo, ou pelo menos fazê-lo refletir. "Ele (o poeta) se baixava docemente sobre sua orelha, como o lápis de um carpinteiro." Esse lápis, verdadeiro emblema da narração, servirá de apoio imprevisto às mensagens de humanidade sofrida e de consciência universal salvadora emitidas do além pelo poeta. Os agradecimentos do início do livro nos informam que o poeta se chamava Camilo Dias Baliño e foi assassinado em 14 de agosto de 1936. Ninguém duvida que Manuel Rivas tem seu lugar entre os grandes autores de nosso tempo, aqueles que sabem restituir a "memória da dor", e ao mesmo tempo clamar pela necessidade de um "outro mundo".
Le Crayon du Charpentier, de Manuel Rivas, ed. Gallimard, Paris, 2000, 177 páginas, 98 F. Traduzido do galego por Ramon Chao e Serge Mestre.
(Trad. Celeste Marcondes)