» Crônica: O clã (não tão) secreto dos Punhos-Cerrados
» Como Mastercard e Visa lucram com falcatruas
» Elon Musk e o lítio da Amazônia
» A cegueira da Europa diante dos abismos da guerra
» A cultura do cancelamento e os impasses da esquerda
» Chile: o conturbado início de Boric
» Mario Vargas Llosa, Victor Hugo et « Les Misérables »
» Des médias en tenue camouflée
» Jénine, enquête sur un crime de guerre
» Le monde arabe en ébullition
» Au Proche-Orient, les partis pris de la Maison Blanche
» Les progrès du libéralisme économique à Sri-Lanka
» Le marché du blé pourra-t-il être codifié par un nouvel accord international ?
» Le président Marcos allié gênant et retors des États-Unis
» Lawfare in the Mediterranean
» Lebanon: ‘Preserving the past in hope of building the future'
» The poisonous problem of France's nuclear waste
» Can Medellín change its image?
» Venezuela: a ‘country without a state'
» The urgent need to preserve Lebanon's past
Nada é tão fácil dissimular quanto alguns dos ingredientes de uma arma química, seja fabricando-os em lugares separados ou montando-os, clandestinamente, no último momento
- (01/07/2002)
Aprovada em 12 de janeiro de 1993, em Paris, a Convenção para a Proibição de Armas Químicas impede a produção, armazenamento, utilização e exportação de armamento químico. Prevê a destruição das armas existentes. O objetivo da Convenção é eliminar esse tipo de armas do planeta até 2007, com exceção do gás lacrimogêneo, que permanece autorizado para a manutenção da ordem.
No entanto, o princípio da proibição de armas químicas é bastante difícil de fazer respeitar, apesar da adoção de sistemas de controle – como as inspeções de usinas sem aviso prévio. Na realidade, não há nada tão fácil de ser dissimulado como alguns dos ingredientes de uma arma química, seja fabricando-os em lugares separados ou montando-os, clandestinamente, no último momento. A aplicação da Convenção é a principal missão da Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq), com sede em Haia. Seu diretor-geral é eleito por um período de quatro anos e, de acordo com a tradição, o cargo é ocupado pelo representante de um país signatário, do Terceiro-Mundo, enquanto o cargo de diretor-adjunto é escolhido entre os representantes dos países desenvolvidos.
(Trad.: Jô Amado)