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O escritor visita a ex-Riviera britânica, cidades que já foram símbolo da aristocracia vitoriana. Hoje, tragadas pelo mar, são meras sombras do que foram. Com caçadas ao homem, drogas e álcool, as pessoas tentam driblar o tédio, auto-destruindo-se
- (01/08/2002)
Devoradas pela maré, as cidades do sul da Inglaterra vão diminuindo, acabam sendo lentamente devoradas, e com elas todos seus velhos demônios. Margate, Rochester, Deal, Dover: a Riviera do Norte esconde criaturas envelhecidas e vergonhosas nas grutas de suas falésias, por trás das fachadas de estuque de cassinos fechados, nos backrooms dos clubes gay e nas mansões com venezianas enferrujadas.
David Seabrook constrói um retrato enevoado da miséria opaca das cidades costeiras da Inglaterra, onde os desempregados nem se contam mais, onde os gângsteres aposentados se instalam e os imigrantes clandestinos se misturam a uma envelhecida burguesia de sotaque vitoriano.
Nas pegadas de escritores que, em outras épocas, passaram por essas cidades – agora transformadas em cidadezinhas costeiras decadentes onde termas são substituídas por redes de supermercados e as praias desfiguradas pelos gritantes néons dos videogames –, a abordagem de Seabrook é ora biografia, ora crítica literária. Lembra-nos algumas linhas de T.S. Eliot sobre Margate Sands em Terra Devastada e descreve as poucas semanas que o escritor passou na cidade, em 1921, convalescendo de uma de suas muitas crises de depressão.
Charles Dickens ali também encontrou inspiração e é possível compreender sua motivação ao lermos suas pequenas descrições dos habitantes de Rochester, imaginando as fachadas brancas das casas vitorianas visitadas pelos limpadores de chaminés e a vida dura, asfixiante, nas chaminés da aristocracia. “8 de junho de 1870, data em que Dickens falece, é também a data em que a história oficial de Rochester finda”... e começa a história de um sul abandonado pelos artistas e seus mecenas, repovoado pela working-class que Londres abominava.
Após uma busca literária pessoal, o percurso de David Seabrook, mais ambíguo, nos leva até as águas revoltas da II Guerra Mundial e do Partido Fascista britânico, do qual o pai de Audrey Hepburn era um dos mais fervorosos militantes. A burguesia da Inglaterra fascista adorava construir mansões no sul e as reuniões do partido eram suntuosas, entre peles e cultos nazistas.
“O condado de Kent nos rebentará”. Como se o ar do mar enlouquecesse. As personagens de David Seabrook misturam-se com as paisagens melancólicas da região, porém sua descrição tem a energia típica dos sábados à noite nas ruas das cidades do condado de Kent. Caçadas ao homem, drogas, delírios alcoólicos, as pessoas divertem-se para driblar o tédio e a falta de tudo... sobretudo, de ancestrais dignos. É ali que as vedetes agonizantes se autodestróem, que exibicionistas se escondem, que amantes exaltados tatuam o nome de seu primeiro amor ou de seu time de futebol preferido.
O primeiro romance de David Seabrook é uma tentativa bem sucedida de reconciliação de gêneros: com associações literárias e históricas, o retrato social e a reconstituição policial, assiste-se à criação de uma peça singular. Nesse romance, só há investigação quando ela conduz à verdade crua do fracasso de toda uma sociedade em salvaguardar a condição privilegiada das cidades do sul e em comemorar os anos de grandeza e de loucura do passado.
(Trad.: Teresa Van Acker)
Referência All The Devils Are Here, de David Seabrook, ed. Granta Books, Londres, 2002, 179 páginas.