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O “princípio das nacionalidades”, reivindicado desde o final da I Guerra Mundial, traz em si a noção de minoria, pois qualquer criação de um Estado com vocação nacional implica uma partilha que pressupõe, automaticamente, vencedores e perdedores
- (01/12/2002)
As guerras dos Bálcãs são quase sempre – e precipitadamente – apresentadas como conflitos inter-étnicos, sem que jamais se explique o que significa, concretamente, etnicidade naquela região. O etnólogo Jean-François Gossiaux é um conhecedor profundo dos Bálcãs, onde faz pesquisas há cerca de vinte anos. E acaba de publicar um dos livros mais importantes, e inovadores, sobre aquela região, Pouvoirs ethniques dans les Balkans.
O uso do termo “étnicos” permite, na realidade, fazer dos Bálcãs uma imagem do Outro, ainda mais ameaçadora por se situar junto à fronteira com a Europa unida. Partindo de uma reflexão sobre a etnicidade e as relações que permeiam a étnica e a política, o autor retoma alguns dos aspectos fundamentais das teorias sobre a nação, aplicando-os aos Bálcãs. Toma o exemplo dos armenos – ou aromenos, ou valáquios, ou seja, o único povo dos Bálcãs que não construiu um Estado nem desenvolveu um movimento nacionalista durável – para desmontar os mecanismos empregados na criação dos Estados, das nações.
Na verdade, o nacionalismo é um projeto político que, para se legitimar, precisa recorrer a argumentos culturais ou etnológicos. Resumindo: precisa “criar” a etnicidade. O autor também demonstra como o “princípio das nacionalidades”, reivindicado desde o final da I Guerra Mundial, traz em si a noção de minoria, pois qualquer criação de um Estado com vocação nacional ou étnica – num contexto caracterizado por uma pluralidade de identidades nacionais, lingüísticas, religiosas, históricas e culturais – implica uma partilha que pressupõe, automaticamente, vencedores e perdedores. Analisa de forma brilhante os mecanismos de legitimação de todos os Estados da região, recusando toda e qualquer idéia de uma “fatalidade” nas guerras e conflitos balcânicos – que normalmente se consideram “étnicos”.
Essa visão etnológica é enriquecida quando confrontada com um depoimento histórico da maior importância, esquecido há muito tempo e que acaba de ser reeditado em francês. Leon Trotsky, que era jornalista, fez a “cobertura” das guerras balcânicas de 1912 e 1913. Num primeiro momento, a Sérvia, o Montenegro, a Grécia e a Bulgária aliaram-se para libertar os últimos territórios europeus ainda sob o domínio turco. Em seguida, todos os países dos Bálcãs se uniram contra as ambições hegemônicas da Bulgária. As linhas de fratura que se esboçaram durante essas guerras ainda são determinantes para certos eixos geopolíticos da região balcânica contemporânea.
Como militante revolucionário, Trotsky interessava-se, naturalmente, pelo desenvolvimento das social-democracias sérvia e búlgara, mas freqüentemente o militante dava lugar ao jornalista. “Um homem de setenta anos com o crânio rachado, milhares de mulheres e crianças mortas de fome, tchetniks revolucionários transformados em bandidos, um superintendente da polícia que protege os ladrões: esse é o quadro da vida social nas províncias libertadas”, diz ele em relação à Macedônia, que o exército búlgaro acabava de tomar do domínio turco. Foi nos Bálcãs que Trotsky se viu, pela primeira vez, diante da aberração da guerra: “Não consigo conciliar o dia-a-dia – os frangos, os charutos, as crianças de pés descalços e com ramela no nariz – com a trágica e inacreditável realidade da guerra”, confessa.
Trotsky se impõe como um dos mais pertinentes observadores da dolorosa dilaceração balcânica, prelúdio da I Guerra Mundial. O livro revela uma faceta inesperada da personalidade do terrível organizador do Exército Vermelho e constitui um clássico para quem queira compreender a história contemporânea dos Bálcãs.
(Trad.: Jô Amado)
Referências Pouvoir ethniques dans les Balkans, de Jean-François Gossiaux, ed. Presses Universitaires de France, Paris, 2002, 217 páginas, 22 euros (81,50 reais). Les guerres balkaniques 1912-1913, de Leon Trotsky, éditions Science marxiste, Paris, 2002, 529 páginas, 23 euros (85,50 reais).