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Documentário retrata um grupo de teatro de São Paulo, constituído por psicóticos, que apresenta uma peça incomum e criativa que se propõe ser um espaço de liberdade entre a selva da cidade e as paisagens lunáticas do “interior das cabeças”
- (01/02/2003)
“Na vida é preciso colocar uma máscara. No teatro, podemos ser nós mesmos”. Esta é a constatação paradoxal dos pacientes psicóticos do grupo de teatro “Ueinzz”, de São Paulo, que preparam, com ajuda de “A casa” – equipe do hospital-dia – e de alguns atores profissionais, um espetáculo livremente inspirado no universo – cidade e personagens – de Batman.
Carmen Oppipari e Sylvie Timbert acompanharam os ensaios, entrevistaram os atores de Eu sou o Coringa! O enigma! e falaram sobre suas vidas. Observaram a cidade e as pessoas da rua, a miserável riqueza de um Brasil em estado de resistência à globalização. Descrevem uma comunidade delicada, com uma “sensibilidade excessiva”, no limite da ruptura. O filme pretende abordar, antes da montagem do espetáculo, da paciente elaboração de uma “cena”, um espaço de liberdade entre a selva das cidades e das paisagens lunáticas ou atormentadas do “interior das cabeças”. Porque é sobre estas práticas frágeis que a loucura joga seu destino; ou a solidão doentia dos confinados, ou ainda a “processualidade” das invenções poéticas e corporais do trabalho teatral e o reencontro com o público.
A apresentação final – num teatro célebre da cidade – em nada se parece com uma festa beneficente. É um cerimonial burlesco e trágico que retoma a tradição milenar dos loucos “por dever de ofício”, ou “da corte”, de quem outrora se esperava alguma lógica... O imperador de Gotham interroga viajantes estrangeiros, eles mesmos em busca de algo e desorientados. As perguntas e as respostas se cruzam sem se reencontrar e os espectadores, instalados nos diversos andares que cercam a passagem principal onde se desenrola a ação, entre risos e gritos, são intensamente envolvidos.
Sem nenhuma relação com a psiquiatria readaptativa, que põe os “esquizofrênicos” para trabalhar – a já famosa “ergoterapia” –, aqui são os pacientes que nos questionam, num tom que nem Ionesco, Beckett ou Shakespeare teriam desautorizado. Assim, do começo ao fim: “Quem se dedica ao teatro, se dedica à alma das pessoas... É preciso sentir e viver, nem sempre explicar... Manter o equilíbrio à beira do precipício da tristeza... Somos uma tribo, uma comunidade, uma minoria... Uma minoria inquieta?... Mas só estaremos em paz quando o mundo estiver... Falar ou calar, o que é pior?”
E a violência social é visível nessas imagens nervosas da cidade, é onipresente. Os doentes parecem apavorados e, às vezes, nos intervalos das falas, seu sofrimento transparece em uma retração dolorosa de um corpo privado de palavras. Entretanto, não estão sozinhos em sua alienação: nos bairros ricos, cada segurança de uma mansão, na sua guarita de madeira ou de cimento, é como um catatônico que já repousa em seu caixão.
O documentário mostra outra maneira de conviver com os processos psicóticos. Diferentemente das atitudes reativas e críticas da “antipsiquiatria” européia da década de 70, vemos se desenvolver neste filme – ao mesmo tempo íntimo e respeitoso –, uma alternativa criativa à normalização medicamentosa ou educativa da doença. E o trabalho de todos, dos que cuidam, dos que são cuidados, dos profissionais parece surgir de uma ética comum da loucura, cujo horizonte político otimista dos “anos Lula” alimenta, sem dúvida, as ambições.
(Trad.: Celeste Marcondes)