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A imprensa valã é maior e de capital familiar. A imprensa flamenga é mais jovem e contestadora. Ambas estão cada vez mais despolitizadas, não se adaptam aos novos leitores e sofrem com uma queda sem precedentes na circulação de seus jornais
- (01/05/2003)
Apesar da Bélgica ser um pequeno país, sua imprensa diária está longe de ser homogênea, como mostra o tratamento que os jornais flamengos e francófonos reservam ao Vlaams Blok. “No Sul, ele se limitam a relatar acontecimentos ligados à extrema-direita”, explica Marc Lits, diretor do Observatório da Narrativa Midiática da Universidade Católica de Louvain (UCL). “O cordão sanitário que lhe foi imposto no âmbito político é respeitado pela mídia”. Em Flandres, ao contrário, “a mídia respeita o princípio do cordão sanitário político - sem omitir o questionamento sobre sua pertinência - mas os representantes do Vlaams Blok são cada vez mais convidados a se manifestarem conforme os êxitos eleitorais do partido”, acrescenta Els De Bens, professor de jornalismo na Universidade de Gand (RUG).
O último exemplo: a atitude da televisão pública flamenga (VRT1). Após um escândalo financeiro na cidade de Antuérpia, ela convidou o líder do Blok, Filip Dewinter para seu programa de domingo de manhã. Os outros partidos recusaram-se a participar do debate. Dois “moderados” acompanhavam o representante do partido de extrema-direita para “contrabalançar (sua) opinião”. Para o chefe do departamento de informação de rede, que se opõe à idéia de um “cordão sanitário” jornalístico, os representantes do partido de extrema-direita “são convidados como outros” e era natural convidar um representante do Blok para abordar um assunto do dia2... Nenhum vestígio de uma abordagem semelhante ao sul da fronteira lingüística onde, é verdade, a extrema-direita tem poucos votos.
Essa diferença de tratamento concedida à esfera de influência da extrema-direita remete - para além dos aspectos políticos e culturais - a concepções de mídia radicalmente diferentes, elas próprias induzidas por evoluções históricas diferentes. Aparentemente, deve-se evitar estudar a imprensa diária belga como um objeto único, ainda que seus dois mercados se caracterizem por dimensões reduzidas e uma forte concentração3. Correndo o risco de caricaturar, digamos que a imprensa nacional não existe mais e que nenhum jornal se pode orgulhar, atualmente, de ter um público significativo na outra comunidade. A imprensa flamenga oferece, além disso, um conteúdo mais impertinente, menos consensual e mais investigador que sua colega francófona.
Ao estudar as raízes históricas da imprensa belga, constatam-se as diferenças. “Os diários francófonos nasceram mais cedo (no início do século 19), na fase artesanal da imprensa, o que propiciou uma proliferação de títulos”, esclarece José-Manuel Nobre-Correia, professor de Jornalismo na Universidade Livre de Bruxelas (ULB). “Não foi esse o caso da Flandres, onde os jornais surgiram durante a fase de industrialização da imprensa. Seu aparecimento está ligado ao despertar do movimento nacional flamengo e seu lançamento exigiu investimentos consideráveis, o que já pressupunha uma gestão diferente da empresa.” Fatores culturais também pesaram: o sub-regionalismo valão certamente favoreceu a criação de diários. Desse modo, no final de 2002, a parte francófona do país contava (incluindo Grenz Echo, o único jornal germanófono belga, do qual o grupo Rossel detém 50% das ações) com 16 jornais editados por quatro grupos para um mercado de 4 milhões de habitantes; Flandres tinha uma dezena de diários, igualmente editados por quatro grupos, para um mercado de 6 milhões de habitantes.
Essa inesperada evolução ainda se reflete, nos dias de hoje, na estrutura acionária dos grupos de imprensa. Na Bélgica francófona, ainda existem muitos acionistas familiares4. Apenas a Editeco (editora do jornal de economia e finanças L’Echo) e a editora regional Mediabel (Vers L’ Avenir5) são controladas por capitais industriais e/ou financeiros. Já em Flandres as negociações foram organizadas segundo princípios capitalistas desde a década de 70, especialmente com a tomada de controle do grupo De Standaard (atualmente rebatizado VUM), falido, por empresas de um empresário flamengo, André Leysen6. O grupo regional e familiar flamengo Concentra também tem cotação na Bolsa de Valores há alguns anos, perspectiva para a qual se prepara o Persgroep, o império da família de Christian Van Thillo. A organização deste último grupo baseia-se em sinergias de custos elevados ao extremo, a convergência dos conteúdos através de diferentes meios de divulgação publicitários e um marketing agressivo e permanente. Além dos jornais Het Laaste Nieuws, De Nieuwe Gazet e De Morgen, o Persgroep controla 50% da rede de televisão flamenga privada VTM, sem esquecer uma série de revistas e ainda a metade do capital... de um parque de diversões.
Do lado francófono, esses processo não avançaram tanto, pelo menos não com a mesma intensidade: “Atualmente, os grupo de imprensa (francófonos) permanecem majoritariamente familiares, com todas as conseqüências disso: uma sub-capitalização que impede, muitas vezes, investimentos pesados e uma gestão em que os critérios de competência não são prioritários”, observa Nobre-Correia7.
Apesar dessas diferenças consideráveis, a imprensa francófona e a imprensa flamenga apresentam algumas semelhanças. Entre elas, a despolitização. Devido aos movimentos de concentração das últimas décadas, a imprensa belga, na realidade, despolitizou-se bastante. Atualmente, nenhum grupo de imprensa pertence mais a organizações sindicais ou a partidos políticos (embora a organização patronal flamenga VEV controle quase a metade do capital do jornal de economia flamengo De Financieel-Economische Tijd), uma evolução que se explica, sem dúvida, também pelo contexto mais geral da perda de valores e de modificações de estilos de vida8. A retomada do jornal progressista De Morgen pela editora liberal De Persgroep ilustra bem essa atenuação progressiva das fronteiras ideológicas9. Uma tendência à despolitização que encontramos igualmente no desaparecimento, na primavera de 2001, do diário Le Matin, fruto da fusão de vários títulos francófonos de esquerda: atualmente, não se encontra nenhum título progressista na Valônia, ainda que seja dominada pelo Partido Socialista (PS)...
Alguns pesquisadores pensam, entretanto, que essa despolitização é apenas uma ilusão. “Cita-se o fim das ideologias para explicar o fenômeno de despolitização, mas na realidade é uma ideologia dominante – a princípio econômica, mas também política - que se impôs. A mídia belga está sob o controle de uma elite, de uma classe dominante da qual podemos desenhar o contorno, os atores, as redes”, sugere Geoffrey Geuens, pesquisador em Informação e Comunicação na Universidade de Liège (ULG10). E o professor De Bens pergunta-se em que medida os jornalistas podem, atualmente, ampliar sua função de “cães de guarda” do campo político para o campo financeiro e econômico11.
Apesar dos esforços de renovação de seu “produto” (mudanças de formato e/ou de paginação, encartes etc.), as editoras belgas têm que enfrentar, assim como seus colegas franceses e estrangeiros, o declínio da circulação paga de seus jornais. No final de 2002, ela caiu para menos de 1,5 milhões de exemplares, ou seja, 100 mil a menos do que dez anos atrás. O que está em questão é a erosão de uns 15% na difusão paga dos jornais francófonos, pois os diários flamengos resistem melhor em termos globais12. Esse declínio não está somente ligado a fatores estruturais - entre os quais o descontentamento dos leitores e os investimentos das editoras em suas gráficas mais do que na qualidade de suas redações -, mas também conjunturais, tais como a falência da Sabena, companhia aérea belga.
Na Bélgica francófona, o desaparecimento do principal jornal (Le soir, editado pela Rossel) é prova do mal-estar geral. Em cinco anos, a circulação paga do jornal de Bruxelas despencou mais de 25%! A Sud Presse, pólo regional do grupo Rossel, segue a mesma curva descendente e prepara-se para uma nova reestruturação. Uma solução já sugerida (e nunca totalmente excluída), seria a fusão da Sud Presse com o grupo regional valão Vers l’Avenir/Mediabel, o que representaria complementaridades geográficas evidentes, que se traduziriam em uma perigosa situação de monopólio da nova entidade na região da Valônia.
Enfrentando o recuo de vendas e a queda dos investimentos publicitários, a imprensa diária belga atravessa uma etapa crítica, a ponto de ver alguns de seus componentes desaparecerem. Muitos jornais, na realidade, não conseguiram se modernizar suficientemente e não respondem mais às necessidades dos leitores - especialmente às dos muitos imigrantes e outros expatriados que se fixaram no país em função do papel da Bélgica no âmbito da União Européia e da Aliança Atlântica. Como sair desse círculo vicioso? Por falta de solução milagrosa, muitos elementos poderiam contribuir para melhorar a situação: investimentos suplementares nas redações - com o objetivo de aumentar a qualidade e diminuir os custos em relação à mídia de massa - e uma análise mais apurada dos leitores e de suas expectativas parecem indispensáveis.
(Trad.: Teresa Van Acker)
1 - Seu conselho de administração tem dois administradores (em um total de 12) escolhidos pelo grupo de parlamentares do Vlaams Blok no Parlamento regional Flamengo. Isso não ocorre do lado francófono.
2 - “Le Blok, invité “naturel” de la VRT”, La Libre Belgique, 17 mars 2003.
3 - De cada lado da fronteira lingüística, quatro editores dominam, de maneira oligárquica, seu mercado: VUM, Persgroep, Concentra e Uitgeversbedrijf Tijd, no Norte do país. Rossel, IPM, Vers, L’Avenir/Mediabel e Editeco na Bélgica francófona. Jean-François Dumont, Benoît Grevisse, Gabriel Ringlet, La presse écrite en Belgique. Editions Kluwer, segunda edição, 2001.
4 - A família Hurbain detem 60 % de Rossel (notadamente editor de Soir ) e a Socpresse (grupo Hersant) 40 %. O grupo IPM, editor de La Libre Belgique e da La Dernière Heure/Les Sports, é completamente controlado pela família Le Hodey.
5 - Controlado pelo editor flamengo VUM, ele apresenta a particularidade de ser parcialmente propriedade do arcebispado de Namur (25,1 %) e pelo de Luxembourgo (através da gráfica Saint-Paul, com 16 %).
6 - VUM é o único grupo que ultrapassou a fronteira lingüística, assumindo uma participação no controle do grupo regional valão Madiabel/Vers L’Avenir Rossel, por sua vez, acaba de aumentar sua cota para 49%, no jornal gratuito Metro, que aparece tanto em flamengo quanto em francês.
7 - “L’aveuglement”, Trends Tendances, Bruxelas, 13 de setembro de 2001.
8 - Ler também Serge Govaert, “Les “piliers” de la Belgique vacillent”, Le Monde diplomatique, março 2001. A propósito assinalamos o desaparecimento progressivo, na primeira página do jornal católico flamengo De Standaard, da sigla AVV-VVK (Alles voor Vlaanderen/Vlaanderen voor Kristus – Todos pela Flandres/ A Flandres para Cristo)...
9 - Jean-François Dumont…, op. cit. O Persgroep, contudo, passou ao largo, por duas vezes, da compra dos jornais católicos flamengos o que tende a demonstrar que as resistências existem.
10 - Ver sobre isso sua obra L’information sous contrôle. Médias et pouvoir économique en Belgique, Editions Labor, Bruxelles, 2002.
11 - Els De Bens, De Pers in België. Het verhaal van de Belgische Dagbladpers. Gisteren, vandaag en morgen, Uitgeverij Lannoo, Tielt, 2001.
12 - Fonte: Centro de informação sobre a mídia (CIM) e site da Internet dos jornais francófonos belgas (www.jfb.be).