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Imagens do pan-arabismo totalitário, uma tendência que nega o passado, a cultura e tolerância árabes – mas cresce em muitas partes do mundo, em outro sinal de que o fundamentalismo é uma das grandes ameaças à humanidade, no século 21
- (04/10/2007)
Junto com a onda do fundamentalismo islâmico, surgiu uma onda de pan-arabismo racista e totalitário − e, ao menos num caso, genocida. O sinal mais trágico nesse sentido vem do Darfur, onde, como se sabe, bandos armados de etnia árabe estão perpetrando um verdadeiro genocídio das populações de origem africana. O Darfur é o caso mais terrível: mas denúncias graves de racismo e opressão das minorias não-árabes surgem em muitos outros Países, desde a Somália até a Argélia.
As duas ondas, de fundamentalismo e de racismo pan-árabe, são ligadas, paralelas, sincrônicas, e muitas vezes elas se justificam uma à outra. A implementação forçosa e brutal do Corão e dos preceitos salafistas reforçam e, muitas vezes, justificam a aniquilação cultural, social e espiritual de outros povos e, nos casos mais graves, até a eliminação física.
No caso do Darfur, a matriz racista é claríssima, embora seja misturada com a disputa (econômica) pela posse do território. As tribos árabes nômades do deserto sudanês estão tentando (e conseguindo, graças à inércia e ao descaso internacional) massacrar e expulsar de suas terras as tribos negras de cultivadores, com o apoio − ou no mínimo a complacência − do governo central de Kartum, que barra as iniciativas internacionais de socorro. Há uma tentativa clara de fazer daquela região uma área só árabe. Nenhum governo árabe se manifestou a respeito. Em compensação, o intelectual palestino Khaled al-Kharoub escreveu no jornal Al-Ittihad (Emirados Árabes) um artigo intitulado: “Os árabes e a indiferença racista a respeito da tragédia no Darfur”. “Nenhum árabe”, escreve al-Kharoub “pode se declarar inocente da indiferença racista em relação aos crimes contra a humanidade cometidos no Darfur, nos últimos quatro anos, bem diante dos olhos de árabes e muçulmanos. A maioria de nós contenta-se em repetir o velho chavão da conspiração ocidental ou israelense contra o Sudão”.
Na Somália, os senhores da guerra islamistas estão implementando o wahabismo da forma mais brutal, deturpando a cultura somali e forçando a transformação de um país africano numa “colônia” arabizada sem nenhuma ligação com as raízes da população, onde os árabes são uma pequena minoria.
Vejam o que escreve o jornalista somali Bashir Goth: “Os islamistas estão com um programa grandioso para o nosso país. Arabizar completamente a Somália e a transformar num emirado árabe e islâmico. Os senhores da guerra empregam a força bruta para obrigar as pessoas a adotar costumes e crenças que não são as suas e desumanizá-las. Para ver a o que querem fazer com nosso povo, é só ver como os islamistas tratam as mulheres somális, nossa música e nossas idéias. Esses três elementos constituem a beleza, o espírito e o futuro de qualquer nação. Pois então, as belas mulheres somális, que sempre foram exaltadas por seus turbantes e trajes magníficos, agora estão escondidas debaixo de camadas e camadas de tecidos. Querem mumificá-las, da mesma forma que mumificaram as mulheres árabes. Nossa música se tornou proibida, o cinema e o teatro também, e quem expressa idéias diferentes da interpretação satânica do Corão dos clérigos salafistas é morto ou deve se expatriar. Os campos de refugiados do Quênia estão cheios de somalis que se recusam a ser transformados forçosamente em árabes”.
Belkacem Lounes, presidente do Congresso Mundial Amazigh [1], denuncia da mesma forma as tentativas de aniquilação do povo e da cultura berberes na Argélia, Tunísia, Marrocos e Líbia, para que se tornem países exclusivamente árabes. “Não há pior colonialismo que o colonialismo interno, como aquele do clã pan-arabista que tenta colonizar os 30 milhões de berberes em todo o Maghreb, e fazê-los esquecer de suas raízes e de sua identidade. Estamos enfrentando o arabismo, isto é, uma ideologia imperialista que recusa qualquer diversidade na África do Norte e representa uma traição e uma ofensa à história, à verdade e à legalidade”, escreveu Lounes. “Até a religião islâmica foi colocada ao serviço desses projetos de arabização e dominação da maioria árabe sobre a minoria berbere. A rainha Amazigh Dihya, no século 14, foi a primeira a entender essa estratégia colonialista árabe. Quando os árabes atacaram seu reino, ela disse para os enviados árabes muçulmanos que pediam sua conversão e rendição: “Estão dizendo que são portadores de uma mensagem divina? Muito bem, deixem-na conosco e voltem de onde vieram.”
O movimento Amazigh (Tafsut n’Imazighen) de resistência surgiu em março de 1980, quando o governo da Argélia proibiu Mouloud Mammeri, escritor, lingüista e ícone cultural da Kabília berbere, de lecionar sobre a antiga poesia berbere na universidade de Tizi Ouzo, “capital” da Kabília. A intervenção de Argel deflagrou uma série de protestos que durou meses, e culminou com a prisão dos principais líderes e ativistas berberes argelinos e a proibição de qualquer atividade ligada à identidade Amazigh.
Lounes lembra, também, que quando os berberes colocaram a questão da identidade argelina, depois da independência do país da colonização francesa, dentro do movimento nacional argelino, os clãs nacionalistas árabes os acusaram imediatamente de querer dividir o movimento e de fazer o jogo dos colonizadores. “Mas eles se transformaram, depois, em colonizadores ainda piores, porque os franceses nunca negaram nosso direito à identidade e à cultura Amazigh”, diz o presidente do Congresso Mundial Amazigh.
Segundo a entidade, há, também, no Marrocos, uma forte repressão de tudo o que não é árabe e uma ingratidão em relação aos berberes que lutaram contra os espanhóis e os franceses, nas lutas de liberação. Na Líbia, o coronel Kaddafi chegou a negar até a existência de berberes no país, suscitando protestos e revolta dos Amazigh, apesar da repressão do exército líbio.
Em outros países, fundamentalistas ou com forte presença fundamentalista, como Afeganistão e Paquistão, a arabização não passa pela eliminação das minorias — até porque não há maioria árabe — mas pela imposição da mentalidade, dos preceitos e da sub-cultura salafita saudita, por meios dos clérigos e dos militantes wahabitas que foram doutrinados na Arábia Saudita, e que se tornaram mais árabes que os próprios árabes.
Como disse Lounes, a negação das diversidades nos países árabes e a arabização dos países não-árabes são mais um aspecto do totalitarismo no qual se baseia o fundamentalismo islâmico. O salafismo e o taqfirismo, com seu desprezo absoluto pelos valores humanos, pela cultura (própria e dos outros) e pelo passado (verdadeiro, não aquela pureza primitiva que eles fantasiam) são, provavelmente, a razão principal do surgimento desse racismo árabe, que nunca existiu antes, como mostra claramente a história dos povos árabes. Tudo isso, aliás, não é muito distante nem muito diferente do anti-semitismo hiperbólico de extremistas como Sayyd Qutb ou de fascistas religiosos como o presidente iraniano Ahmadinejjad, e na verdade faz parte, de forma mais ampla, do fundamentalismo intolerante e violento que ameaça o mundo nas últimas décadas — seja o de George W. Bush, o das seitas evangélicas ou o do Hamas.
[1] Amazigh é o termo usado pelos próprios berberes para se referir a si mesmos. Na língua berbere, significa ‘aquele que é livre’.