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Estréiam Régis Bonvicino e Olivia Maia. Além disso, uma resenha do último livro de Ian McEwan e novas observações sobre o ato de escrever
Sopa_de_ossos@Neruda.com
De Régis Bonvicino, um dos principais poetas contemporâneos brasileiros
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Projeto de sufocação
"É exatamente isso que também faz do grande escritor um grande leitor. Acredito ser o espírito da profissão: a busca pelo conhecimento infindável da língua, para que a pessoa possa se expressar de todas as formas possíveis e atingir as improváveis". De Renata Miloni
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E na janela há um gato
"Espiei a janela. Voltei-me para o editor de texto e pousei as mãos sobre o teclado. Ouvia as batidas do meu coração. Delírio!" De Olivia Maia
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Na praia
A última novela de Ian McEwan, comentada por Isa Fonseca, que vê uma narrativa inicialmente fluente e interessante, mas também um flerte com o tédio.
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- (27/10/2007)
Abrimos Palavra desta semana com Régis Bonvicino, um dos principais poetas contemporâneos brasileiros. No poema Sopa_de_ossos@Neruda.com, Régis dialoga com a história, a política e vários dos elementos que se embatem no mundo contemporâneo. O que menos importa no poema são os nexos causais. O texto é composto de imagens que explodem a cada verso, criando uma peça de pura alucinação, na qual a violência e a loucura se irmanam.
Que espécie de leitor há sob todos os escritores? – é o que Renata Miloni se pergunta no texto desta semana. Desvendando o prazer e a “sufocação”, a descoberta e as inevitáveis surpresas, Renata nos leva nessa viagem sem fim da leitura, onde todos os rumos e todos os fins são absolutamente improváveis.
A escritora Olivia Maia também estréia em nosso espaço. O conto E na janela há um gato é uma intrigante história, na qual criador e criatura esbarram nos limites da produção ficcional. Agindo como espelhos um do outro, escritor e personagem criam não apenas o conto que lemos, mas nos remetem a uma outra dimensão, na qual tudo é possível.
Fechando a seleção desta semana, Isa Fonseca comenta a última novela de Ian McEwan, não perdoando ao escritor o uso abusivo das digressões, mas salientando as qualidades de um autor que já nos ofereceu, por exemplo, o romance Reparação.
Boa leitura e até a próxima semana!
Rodrigo Gurgel