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Sob o sol, sob a lua... Um Balanço...
Cynthia Cruttenden mobiliza sol e lua para construir um mito quase de fecundação. Keiko Maeo encena a descoberta e o crescimento sensorial do homem.
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O artelho de Aquiles
Há tradutores por aí que, por falta de humildade ou excesso de preguiça, recusam-se a abrir qualquer dicionário. Mesmo os eletrônicos. Eles sabem tudo, e o que não sabem, podem adivinhar. Ou inventar.
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Antonio Porchia — os limites da literatura
A escassez da obra de Porchia é uma decorrência natural, necessária, da sua capacidade de condensação: uma única voz parece requerer uma eternidade de silêncio e meditação.
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O homem na multidão
Sem colocar seu detetive no divã, Garcia-Roza conseguiu, de livro a livro, criar uma figura carismática capaz de comportar questões graves de maneira bastante verossímil.
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Sobre símbolos e eras
São os orientais, hoje, que não respeitam nada do que já há; pensam no que ainda haverá, e interpretam o presente como mera matéria-prima, tão bruta e maleável como a areia da praia.
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- (24/12/2007)
Em um mercado no qual podemos encontrar das releituras dos clássicos à completa deturpação do próprio gênero infantil, a literatura voltada às crianças segue seu caminho. Mas quando falamos em “poesia infantil” as questões se complicam. Que critérios seguir na hora da escolha, de maneira a recusar a “poesia infantilizada”? A partir dessa pergunta, Pedro Marques analisa dois recentes lançamentos, escritos por Cynthia Cruttenden e Keiko Maeo.
Em um bem-humorado artigo, Simone Campos escreve sobre os percalços da vida de uma tradutora. Embrenhada na selva de verbos, expressões idiomáticas e dúvidas em relação aos limites do ofício, a autora recorda as primeiras lutas com as palavras, quando sequer imaginava que viria a enfrentá-las no ringue da tradução.
A insólita obra de Antonio Porchia, um italiano que, ainda adolescente, emigrou para a Argentina no início do século 20, é comentada e traduzida por Marco Catalão em sua coluna Vozes hispânicas. Os aforismos de Porchia, exemplos do que pode uma reflexão-limite, são frutos de uma consciência marcada pela desconfiança em relação a todas as certezas.
Qual é o lugar de “detetives-filósofos” em “um ambiente de quase guerrilha urbana, em que os números de mortos ultrapassam diariamente o de muitas guerras civis”? Essa é a pergunta que norteia a análise que Gregório Dantas faz do romance Na multidão, último livro de Luiz Alfredo Garcia-Roza, e sobre o próprio gênero policial.
Fechando a última edição de 2007, pois retornaremos apenas no dia 11 de janeiro, Diego Viana fala de um dos ícones da paisagem parisiense: a Torre Eiffel. Símbolo de um tempo, de uma cultura, de uma coletividade, a torre, considerada por Maupassant uma “aberração deplorável”, persiste, impassível, como uma esfinge dos tempos modernos. O que mudou de 1889, quando ela foi construída, para cá? O que o tempo reserva à Europa? A crônica de Viana levanta hipóteses e questiona o futuro.
Boas festas, ótima leitura e até 2008!
Rodrigo Gurgel