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Mountolive
O que mais impressiona na engenhosa construção de “O Quarteto...” é a perícia com que Durrell, a partir de uma trama obscura, repleta de ambigüidades, racionaliza e vai contrapondo novos elementos para criar um universo perfeito que o leitor depois irá desvendar — e que irá surpreendê-lo
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Um final entediante
Ao extrair do inimigo sua força e sapiência, Pullman diminuiu o valor deste e, por conseqüência, o desfecho nada mais é do que uma vitória de Pirro, que não convence a ninguém
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Para apreender um significado
Carta a D. não é um livro que somente conta a história de um amor, é o registro de um significado. Um querer teorizar para si mesmo, ver de forma intelectualizada algo que o próprio autor percebeu que não poderia ser transformado em teoria
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Não sou anjo nenhum
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- (18/04/2008)
Mountolive, terceiro volume de O Quarteto de Alexandria, de Lawrence Durrell, é analisado por Luiz Paulo Faccioli. Sem esquecer de sublinhar os cochilos do tradutor e dos revisores, Faccioli comprova ser um leitor minucioso – mas que em momento algum deixa de se encantar com o “estilo primoroso de Durrell”, chegando à feliz conclusão de que a obra “sobreviveu à tradução”.
Não se pode dizer o mesmo de Philip Pullman, que, na opinião de Dida Bessana, transformou o último volume da trilogia Fronteiras do universo, intitulado A luneta âmbar, numa obra algo melancólica e de final entediante. Nossa articulista, inclusive, ao comparar os três volumes, salienta as discrepâncias encontradas na tradução.
Renata Miloni escreve sobre Carta a D., do filósofo André Gorz, um dos fundadores da revista Le Nouvel Observateur e conhecido por suas arrojadas análises do mundo do trabalho. Mais que uma confissão de amor, a reflexão de Gorz busca o significado do próprio ato de amar. E, segundo Renata Miloni, o livro é “uma homenagem ao amor compartilhado”.
Fechando nossa edição, trazemos o conto “Não sou anjo nenhum”, de Samara Leonel. A paixão que desperta um sentimento além do humano estaria, realmente, acima do bem e do mal? A narrativa de Samara Leonel talvez nos apresente algum tipo de resposta, talvez apenas confirme que o desejo e a morte podem estar mais próximos do que imaginamos.
Boa leitura – e até a próxima semana.
Rodrigo Gurgel, editor de Palavra