» Os deadbots e os limites éticos da tecnologia
» Por outra Política de Ciência, Tecnologia e Inovação
» A Nave dos Loucos e os espaços da (des)razão
» WikiFavelas: O racismo religioso de cada dia
» As necessárias “heresias” de Lula
» Le monde arabe en ébullition
» Au Proche-Orient, les partis pris de la Maison Blanche
» Les progrès du libéralisme économique à Sri-Lanka
» Le marché du blé pourra-t-il être codifié par un nouvel accord international ?
» Le président Marcos allié gênant et retors des États-Unis
» Front de gauche, ou la fin d'une malédiction
» Le défi indien et le colonialisme blanc
» La participation des travailleurs : cote difficile à tailler
» Lebanon: ‘Preserving the past in hope of building the future'
» The poisonous problem of France's nuclear waste
» Can Medellín change its image?
» Venezuela: a ‘country without a state'
» The urgent need to preserve Lebanon's past
» French troops forced to withdraw from Mali
(Poema singelo contra a morte)
- (25/04/2008)
Embala, João,
embala o caixão!
Em forma de bala,
Pra chupar na sala.
Embala, João,
Embala a menina
Embala e se cala
Co’a sua aspirina.
Embala, João,
Embala e se cala
Que a morte é uma bala
Que voa e, alada,
Abate e não fala,
Só leva a amada.
Embala, João,
E nunca se abala:
Embala a aspirina,
Devolve a menina
Pra dentro da sala;
Troca a sua sina
Devolve a mortalha
Pra morte canalha!
A morte não atina
Co’o corpo na vala
Troca a sua menina
Por um feixe de palha
Troca e sai correndo
Porque a morte, não vendo,
Também não atrapalha...
Troca e sai vendendo
Amor e Batalha
Em forma de bala.