» Os deadbots e os limites éticos da tecnologia
» Por outra Política de Ciência, Tecnologia e Inovação
» A Nave dos Loucos e os espaços da (des)razão
» WikiFavelas: O racismo religioso de cada dia
» As necessárias “heresias” de Lula
» Le monde arabe en ébullition
» Au Proche-Orient, les partis pris de la Maison Blanche
» Les progrès du libéralisme économique à Sri-Lanka
» Le marché du blé pourra-t-il être codifié par un nouvel accord international ?
» Le président Marcos allié gênant et retors des États-Unis
» Front de gauche, ou la fin d'une malédiction
» Le défi indien et le colonialisme blanc
» La participation des travailleurs : cote difficile à tailler
» Lebanon: ‘Preserving the past in hope of building the future'
» The poisonous problem of France's nuclear waste
» Can Medellín change its image?
» Venezuela: a ‘country without a state'
» The urgent need to preserve Lebanon's past
» French troops forced to withdraw from Mali
Realismo na Roma Antiga
É possível imaginar que o sonho de Petrônio seria o de criar uma obra que não fosse uma imitação piorada do modelo, mas uma outra, capaz de expressar essa inadequação; para isso, optou por um gênero ainda pouco prestigiado, o romance, e de um estilo baixo, que não abrisse mão da paródia aos clássicos. O resultado é uma obra de caráter realista
Aqui
A casa no morro – Parte 2
Ao fim do percurso pude ver uma casa pequena – suja como tudo mais naquela região. Com o carro parado, Iuri abriu a porta e foi até um matagal amarelado na direção oposta da casa. Daquele lado o mato seguia até onde eu podia enxergar, mas por todos os outros era tudo uma terra seca e pálida. E a casa velha. Para trás dela era possível enxergar uma parte de um carro vermelho. O Escort.
Aqui
Poemas
Aqui
Uma fábula de paredes
Enquanto espia o chuvisco sobre a folhagem da rua, não percebe como a memória apagou os sofrimentos e fechou as feridas. Restam só as imagens de terras exóticas que o fascinaram, lugares não raro ausentes dos mapas
Aqui
- (09/05/2008)
Em sua análise do Satíricon, David Oscar Vaz nos ensina que Petrônio foi muito além da sátira ou do sexo escrachado. Há intertextualidade e um evidente diálogo com a poesia homérica nesse precursor do romance naturalista. Em sua cuidadosa leitura, Vaz se utiliza de uma lupa singular, capaz de ver não só o macro, mas também os detalhes que justificam o fato de Satíricon ser uma obra memorável.
Olivia Maia dá continuidade ao seu “A casa no morro”. Neste segundo capítulo, os policiais entram em cena – e a desolada paisagem da periferia paulistana contribui para o clima até agora taciturno do conto. Mas os ferimentos na mão de Joana, isso é o que mais intriga este editor.
Os poemas de Pedro Marques são marcados de uma sutil, mas impiedosa crítica social. O consumismo, a propaganda, as ilhas de segurança em meio à surda guerra civil brasileira – variados temas servem a essa poesia ferina, importuna, que expulsou de si qualquer lirismo.
O que fascina, o que acalenta, o paraíso que a memória recupera em busca de um consolo – nada disso pode ser encontrado nos mapas, nos guias. Convidado, dia após dia, a reconstruir seu pequeno mundo, o homem cuja coragem permanecerá eternamente incógnita é o protagonista da crônica de Diego Viana.
Boa leitura e até a próxima semana.
Rodrigo Gurgel, editor de Palavra