» Os deadbots e os limites éticos da tecnologia
» Por outra Política de Ciência, Tecnologia e Inovação
» A Nave dos Loucos e os espaços da (des)razão
» WikiFavelas: O racismo religioso de cada dia
» As necessárias “heresias” de Lula
» Le monde arabe en ébullition
» Au Proche-Orient, les partis pris de la Maison Blanche
» Les progrès du libéralisme économique à Sri-Lanka
» Le marché du blé pourra-t-il être codifié par un nouvel accord international ?
» Le président Marcos allié gênant et retors des États-Unis
» Front de gauche, ou la fin d'une malédiction
» Le défi indien et le colonialisme blanc
» La participation des travailleurs : cote difficile à tailler
» Lebanon: ‘Preserving the past in hope of building the future'
» The poisonous problem of France's nuclear waste
» Can Medellín change its image?
» Venezuela: a ‘country without a state'
» The urgent need to preserve Lebanon's past
» French troops forced to withdraw from Mali
De quando a literatura se despede de suas histórias
Como o escritor brasileiro escolhe escrever seus livros? Geralmente se apegando a somente uma forma de sofrer
Aqui
Sobre literatura e outros defeitos
Nenhum romance ou conto, nem a soma do que li, me humanizou ou me induziu a ser uma pessoa melhor
Aqui
Três poemas
Poema
Aqui
- (14/11/2008)
Dida Bessana leu a biografia de Rubens Borba de Morais, pai da bibliofilia brasileira. Mais reconhecido em Nova York – onde trabalhou, durante anos, na Biblioteca da Organização das Nações Unidas (ONU) – do que no Brasil, a vida de Morais atesta, tristemente, esse traço característico da nossa cultura, confirmação esdrúxula do Evangelho: “um profeta é respeitado em toda parte, menos na sua própria terra”.
É possível uma literatura que tenha se esquecido de contar histórias? Ou que, a cada história, insista em ser monocórdica? Para onde caminha uma literatura na qual os grandes romances – os panoramas de época, as sagas familiares, os dramas policromáticos – feneceram mal haviam nascido? Que escritor contemporâneo tem estofo, coragem, engenho e inteligência para escrever um novo O tempo e o vento? São essas as questões que Renata Miloni procura discutir.
André Resende discorda da tese de que a literatura melhora as pessoas. Caminhando na contramão do pensamento de Joseph Brodsky, Resende concede à psicanálise todos os louvores com que o poeta russo coroa a literatura, ainda que esta última, se não melhora o homem, pode, ao menos, transformá-lo.
Sísifo de si mesmo, o lingüista e tradutor Paulo Chagas de Souza cultua o amor e a transformação em três poemas.
Boa leitura – e até a próxima semana.
Rodrigo Gurgel, editor de Palavra.