» Graeber narra o declínio da Ciência Econômica
» Boaventura: a História absolverá Evo Morales
» Insurgências e reações na América Latina
» A Revolta Latina, a crise dos EUA e a esquerda
» No cinema, o ser fragmentado dos indígenas
» Seriam os neoliberais terraplanistas?
» Paulo Guedes sonha com seu 18 Brumário
» A hegemonia pentecostal no Brasil
» La pêche doit être gérée à l'échelle mondiale
» Le problème juif en Union soviétique
» Citoyens, ou... nécessiteux ?
» Retraite à points... de non-retour
» L'offensive libérale contre le monde du travail
» « Donner confiance aux hommes »
» Une nouvelle proie, les télécommunications
» Shattering the conspiracy of silence
» Algeria's massive movement for change
» Islamists make common cause with the Hirak
» Northern Ireland's deep state
Escritora britânica, autora, entre outros livros, de Carnet d’or, 1962, tradução francesa da editora Albin Michel, Paris, e Sweetest Dream.
A escritora britânica Doris Lessing nasceu em 1919 e instalou-se com seus pais na Rodésia do Sul (atual Zimbábue) aos 6 anos de idade. Identificada como a militante feminista que abalou as idéias conservadoras com seu romance ’cult Carnet d’or’ (Carnê dourado), foi também uma combatente heróica contra as injustiças, o colonialismo e o ’apartheid’. Hoje, aos 84 anos, Lessing não hesita em falar sobre suas decepções com o feminismo, mas também com os dirigentes do Zimbábue, pois lutou muito em prol da independência desse país. Traça aqui um retrato acusador contra o controvertido presidente Robert Mugabe. Trata-se de um autocrata que mandou prender seu principal oponente, Morgan Tsvangirai, antes de ser obrigado a libertá-lo. Mas sua política é também marcada pelas pressões econômicas e políticas das potências internacionais.