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Fabiane Borges é ciberartista, metatransformista, toda subreciclada. Ensaísta, esquizoanalista, pesquisadora das políticas da biosubjetividadecapitalísticaimaterial.
É preciso deixar nascer. Pensar a política a partir dos partos. A erótica como parteira de nossas mais profundas potências. Por que corpos são palanques. Palanques com cheiro. E não há mandato para o novo: ele é delicado com a política e o sexo
Não escolhemos um projeto, não precisamos. Podemos jogar na coluna do meio: a de quem não terminou de atravessar a rua, de quem está em transição — a matéria-prima, tia e sobrinhos de toda política. Queremos abrir uma picada para quem queira fugir dos fascismos do momento
Esta coluna quer percorrer o poder subversivo do desejo de irromper as ruas com o corpo errado, com a roupa errada, com o gesto errado, com a velocidade errada. Ali há desejos de romper amarras, de balançar os fascismos estabelecidos, há desejo mais forte do que a disciplina e o controle