» Caetano Veloso, 80: O avesso do avesso do avesso
» Revolução sexual, projeto feminista
» O dia em que Caio Prado aportou em Buenos Aires
» Ucrânia: as dores que o Ocidente não vê
» Por que aliar a saúde pública e às lutas ecológicas
» Em busca das origens do declínio ocidental
» L'Europe en retard d'une guerre industrielle
» Un barrage peut en cacher un autre
» Quand le bio dénature le bio
» CFDT, un syndicalisme pour l'ère Macron
» La Palestine, toujours recommencée
» Prêcher la haine au nom du Bouddha
» Petite histoire des grands moments de la science-fiction
» Au Japon, fausse audace économique, vrai nationalisme
» Quand une respectable fondation prend le relais de la CIA
» America's ageing nuclear facilities
» Julian Assange, unequal before the law
» The high price of becoming a student in Russia
» Why Parisians fear and loathe Saint-Denis
» Kosovo's problematic special status
» Summer in Moldova: will the party have to stop?
» Three little letters the world came to hate: IMF
» Will the FARC accords finally work under Petro?
» A tiny piece of Palestine, not quite forgotten
» Dos lucros dos oligarcas aos vistos dos pobres
» Em defesa da água e do futuro do Algarve
» A escrita delas, África em Portugal (ou Donde sou)
» Vozes femininas e o livre imaginar
» O Comité de Salvamento Privado
» A burguesia francesa recompõe-se em Versalhes
» Que país pode ser independente?
» O fim do desencanto para os ex-guerrilheiros?
» Acarinhar Pinochet, destruir Assange
Presidente da Inf’ogm, biólogo da procriação, diretor de pesquisa do Institut national de la santé et de la recherche médicale (Iserm). Publicará em maio Le Vivan manipulé, éd. Sand, Paris
A seleção de imigrantes segundo seu DNA, adotada pela França, reacende um pesadelo contemporâneo. Ela revela que o estímulo obsessivo à competição, que caracteriza o neoliberalismo, pode descambar para a discriminação — e descarte — dos "indivíduos menos aptos"
Por seu potencial futuro, a transgenia deve ser cada vez mais praticada em laboratório. Mas não há sentido em cultivar plantas modificadas agora - quando nenhum risco foi afastado, nenhuma conquista relevante alcançada e o único interesse que prevalece é o das transnacionais
É hora de romper com o mito do Progresso herdado do Iluminismo. Ele impede de pensar que mesmo face à ciência e suas produções, os homens poderiam ser livres e iguais
A promissora experiência das conferências de cidadãos pode ser um caminho para inventar novas formas de democracia participativa
Apesar da indignação geral, experiências que tinham como perspectiva a clonagem humana não foram proibidas e, portanto, continuaram a ocorrer, demonstrando a ambivalência da ética da ciência oficial
Até que ponto os efeitos de uma tecnologia "de risco", como são os transgênicos, prescindem da opinião dos cidadãos? É ético deixar que as decisões sobre temas como esse sejam tomadas apenas por especialistas e políticos?