» Outras Palavras prepara nova travessia
» Argentina: o que esperar de Fernández e Cristina
» 2019, o ano do Pibinho do Guedes
» Lowy resgata a atualidade de Walter Benjamin
» Como Weintraub devasta e militariza a Educação
» A deriva medieval da Internet
» Duas vidas do neoliberalismo na América Latina
» La pêche, une guerre mondiale ignorée
» Mystiques violentes et stratégie non violente
» La pêche doit être gérée à l'échelle mondiale
» Le problème juif en Union soviétique
» Citoyens, ou... nécessiteux ?
» Retraite à points... de non-retour
» Shattering the conspiracy of silence
» Algeria's massive movement for change
» Islamists make common cause with the Hirak
» Que prioridades para uma governação mais à esquerda?
» Assinatura de 6 meses: só 18 €
» Golpe de Estado contra Evo Morales
» Será que a esquerda boliviana produziu os seus coveiros?
» A era dos golpes de Estado discretos
» Pequeno manual de desestabilização na Bolívia
» No Brasil, os segredos de um golpe de Estado judiciário
Professor da Université Catholique de Louvain (Bélgica) e autor de Désir d’humanité. Le droit de rêver, Editions Labor, Bruxelas, 2004.
Durante a reunião do G8, em Gleneagles (Escócia), no iltimo mês de julho, importantes manifestações aconteceram em diversas partes do mundo – dentre as elas, o mega-festival Live 8, que aconteceu no dia 2 de julho simultaneamente em Londres, Paris, Roma, Berlim, Moscou, Joanesburgo, Tóquio, Filadélfia e Toronto para pedir o fim da pobreza na África. O objetivo dessas manifestações era fazer pressão sobre os dirigentes das oito principais potências econômicas do planeta e lhes forçar a erradicar a pobreza. Os esforços foram em vão. Entretanto, as soluções existem. E para colocá-las em prática, bastaria primeiro declará-la ilegal, proibindo a existência de pobres em todos os cantos do mundo
Diante dos discursos vazios e do desinteresse dos organismos internacionais e dos governos dos países do hemisfério Norte, cabe aos cidadãos do mundo inteiro mobilizarem-se para criar um Fundo Mundial de Cooperação para a Água
Chefes de Estado de 189 países reunidos durante a Cúpula das Nações Unidas em 2000 definem os « Objetivos do Milênio » reconheceendo os recuos da globalização e que a pobreza é frequentemente um problema político
O furor dos governos contra os opositores à globalização liberal explica-se pelo fato de que a opinião pública a rejeita de modo cada vez mais amplo. Disso decorre a tentativa de caracterizar os que protestam como “geneticamente” violentos
A opção do Conselho Europeu, já traduzida em plano de ação, consiste em afirmar que a grande prioridade, nos próximos quinze anos, é a construção da "e-Europa" para que, em 2015, ela se torne a "e-economia" mais competitiva do mundo
A água é e será cada vez mais cara. De olho neste "ouro azul" do século XXI, as multinacionais, os governos aliados a elas e o Banco Mundial já tramam a repartição das fontes e dos mercados