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“-Pobre México. Tão perto dos EUA, tão longe de Deus!” Essa frase do então presidente Lázaro Cárdenas, em 1936, continua atual. Díficil para uma esquerda se organizar num país que por muitas décadas foi o que se pode chamar de ditadura civil, um monopartidarismo na prática. Figuras como Salinas e Fox enterraram o que restava do país - um dos mais belos do mundo em riquezas arqueológicas - e Obrador, por sua vez, é oriundo do PRI e dele não há muito o que se esperar. Não é possível nem falar em traição, nesse caso. A chave para o ressurgimento da esquerda real e combativa porque democrática, está em Chiapas, na experiência dos caracóis. Está agora também despontando em Oaxaca. Viva México, con Zapata, Villa y Marcos!!
A luta e a resistência da gente mexicana é arrebatadora, mas a razão retém o meu entusiasmo e simpatia : dentro dos próximos anos nenhum país vizinho dos Estados Unidos chegará à esqueda. O processo sul-americano, com Chavez, Evo Morales e os que de certo modo mais os apóiam do que combatem - a exemplo do nosso Lula- foi um cochilo do capitalismo que já se refez do susto e, não sejamos ingênuos,já retomou suas providências.A modesta esquerdista, Segolene, não será eleita na França.