» A desigualdade brasileira posta à mesa
» Fagulhas de esperança na longa noite bolsonarista
» O fim do mundo e o indiscreto racismo das elites
» O milagre da multiplicação de bilhões — para os bancos
» Movimento sindical em tempos de tormenta
» A crucificação de Julian Assange
» Les journalistes américains en accusation
» Israël et la tentation chrétienne
» Du « grand tour » à Sciences Po, le voyage des élites
» Guérilla contre l'avortement aux Etats-Unis
» Au-delà de la fraude électorale, le Pérou profond
» Tous les chemins mènent au Maghreb
» Ni dieu, ni maître, ni impôts
» La France se penche sur sa guerre d'Algérie
» Toward politically engaged scholarship
» Fake news: A false epidemic?
» The financiers who backed Brexit
» Mutual suspicion in Greece's borderlands
» The British monarchy's smoke and mirrors
» UK Brexiteers' libertarian goal
» Time to reform the Peruvian system
Tenho ciência, que muita gente que fala da PERIFERIA na pequena, média ou na grande mídia, e que talvez nunca tenha passado pela periferia ou não tenha um passado periférico em qualquer ponto ou instante da sua vivência.
Existe uma convulsão social em andamento a se instalar no futuro, que poderá nos próximos anos culminar com uma grave crise sem precedentes.
É sabido, pois que morre na periferia paulistana em finais de semana, mais jovens do que morreram na Guerra do Vietnã. Logo, o Vietnã mudou-se para cá.
Os publícolas que aí estão, os que já passaram e os que passarão, têm conhecimento disso, mas não levam em conta que há um porvir nevasto, haja vista, estarem preocupados acintosamente em usurpar de esse medíocre poder político que ocupam para causas nebulosas e de fins tão somente particularizados.
Quem dirige a cultura nesta cidade/país oferece sim migalhas;
Quem dirige a assistência social oferece tão somente esmolas;
Quem faz política de gabinete, oferece o luxo da rapinagem máscula e coorporativa...
E a periferia cria os seus ícones e líderes, que acabam por se tornarem em um dado momento, vassalos significativos dessa ladroagem padronizada e patrocinada.
E A PERIFERIA, segue o seu calvário de esperar pelo SALVADOR DA PÁTRIA...
É apenas isso: São, São Paulo, mon amour!
O texto esta mais para: Parabens a essa cidade desigual, pobre e atolada de pobreza chamada São Paulo! Apesar de tudo, vamos ver o lado bom de tanta coisa ruim. Parabens aos imigrantes e pobres que são a maioria esquecida da cidade.
Se é esse parabens que querem dar, estou fora.
Sim, sim, sim!!!
Mas, aproveitando... cadê as matérias sobre a fantástica Caminhada Cultural de São Paulo a Curitiba, que justamente o Binho, do Bar do Binho, organizou e está acontecendo desde dia 05 de janeiro?
Hoje, 25, devem estar partindo de Apiaí rumo sul. Há 20 dias vêm parando de cidade em cidade e fazendo arte, sendo recebidos em quilombos para intercâmbio cultural... andando a pé e sendo precedidos em cada cidade do rumor da sua chegada... "São vocês os caminhantes?" - num caminho muito mais brasileiro E MAIS SIGNIFICATIVO PARA A CONTEMPORANEIDADE que o já exploradí$$imo Caminho de Santiago...
E com isso tudo, CADÊ AS NOTÍCIAS SOBRE A CAMINHADA, que não vejo nem na imprensa de esquerda??
(Mais referências em http://expediciondondemiras.blogspo... )
Gostei de ver a garrafona azul de plastico que colocaram num ponto do rio tietê, mas ao mesmo tempo fiquei triste, muito mesmo ao ver como ficou a cidade em que nasci, me criei e tive uma infância embora pobre mas feliz, bons tempos que se podia andar pela cidade a qquer hora,não havia tanto carro, não havia tanta gente,tanto perigo, lembro-me que todos de minha familia trabalhavam, nimguém ficava desempregado e se ficava arrumava logo,`"a oferta era maior que a procura", hoje só a procura, a oferta acabou, a maioria das empresas que havia se mudaram para onde os impostos são menores, a populaçaõ aumentou desproporcionalmente e o que vejo, são pessoas vagando sem rumo e sem saida, só fazendo filhos, sem pensar no dia de amanhã, que será dessas crianças, sem emprego, sem comida, sem agua, sem futuro, só fazendo filhos tb, que pena me da. Como dizia Inezita Barrozo: (minha São Paulo calma e serena que era pequena mas grande demais, agora cresceu e tudo morreu, lampião de gas que saudade me tras.
Faço minhas as palavras do Fantasma sem Castelo e aproveito para dizer que é bom que se fale dos movimentos socias e culturais da periferia paulistana, pois é com muita Luta e Fé que se consegue fazê-los! Saúde, Educação, transporte, segurança e tantas outras necessidades da população é um problema das periferias do Mundo!
Vamos aplaudir amanhã o aniversário de São Paulo, com aquela desgraça que é a distribuição do bolo no Bixiga, uma demonstração de barbárie e falta de higiene. Enquanto isso jaz no esquecimento midiático a Capela de São Miguel Paulista do ano de 1622 na periferia, com seus tapumes eternos da restauração que se arrasta por anos, as ruínas do sítio do Imirim em Ermelino Matarazzo, na Av Dr. Assis Ribeiro, suas ruínas de taipa de pilão centenárias servem de esconderijos para delinqüentes, a mídia é feita para muitos saberem que existem apenas aquilo que é importante para poucos. Quem ama São Paulo, venha até o extremo Leste da Zona Leste, venha ver nossas ruas, com casas bonitas, praças arborizadas, crianças saudáveis brincando nas ruas, venha ver nossa belas igrejas, nossos restaurantes com aquela comidinha caseira cheirosa, porém barata; venha ver as chácaras enquanto existem, plantações em terras pretas, e tantas outras coisas interessantes que ainda existem, deixa a mídia ocupada mostrando um bando de pessoas obesas sem classe estapeando por um pedaço de pão de ló.
Uma retificação: arrabaldes ao invés de "arrebaldes".
SIC - Houaiss
Interessantíssimo!
A idéia do texto é boa, mas ficaria melhor se o próprio autor tive ido à periferia e não baseado a maior parte de sua crônica em dados de IBGE. Ficaria melhor se o ’próprio autor desse o exemplo e fizesse a boa matéria que sugere. Usou do mesmo método da grande imprensa e deu uma roupagem diferente.
ADOREI O TEXTO. Isto sim é jornalismo!
Cida Medeiros
(http://med.blog.uol.com.br)
Nunca Joãozinho Trinta esteve tão certo, pobre gosta de riqueza, luxo, intelectual é quem gosta de miséria.
Discutir as mazelas da periferia em um bar na Vila Madalena é ótimo, mas não resolve, gera até bons textos, mas inócuos em seus resultados.
Todos e eu digo TODOS, que na periferia obtém um certo destaque, quer financeiro ou cultural a PRIMEIRA COISA que faz é sair da periferia, as vezes saem até do pais.
Quem não gostaria de morar em uma boa residência, em uma rua arborizada, ter um bom emprego, ter os filhos em boas escolas, enfim viver condignamente, quem???
Achei bacana a matéria ao lembrar que no meio do caos há vida e que essa vida pode transformar o caos ao descobrir a sua potência. Pena que com o andar da carruagem, certamente será uma lenta transformação, mas acredito que esse movimento transformista do caos pode partir de gerações mais jovens, ou não, talvez isso seja um jeito ingênuo de refletir,talvez a periferia, apesar de todos esses encantos citados na matéria, esteja fadada a ser o lugar dos governados,assim como as suas escolas públicas, Enquanto que os bairros nobres se destinarão sempre aos governantes, os quais ignoram os problemas sociais,sem se dar conta que estes problemas se revertem e se espalham e que de alguma forma os afetam, em forma de violência generalizada. Por isso a tomada de consciência para a melhoria das condições de vida de um contexto social deve ser uma preocupação de todos, respeitando e lutando para garantir os direitos fundamentais do homem,como saneamento básico por ex (só pra ilustrar um pouco o paisagismo periférico).
O povo da periferia sofre muito, o transporte eh terrivel, hospitais ruins, falta de lazer, falta de areas para recreacao como parques e pracas, alem da violencia que toma conta principalmente dos bairros mais perifericos. Nao consigo entender como nao existe ainda um transporte digno para essas pessoas se locomoverem do centro de SP ate a periferia - Guarulhos eh gigantesca e todos que vao a SP utilizam o onibus, geralmente passando pelas marginais do Tiete. Precisamos de trens rapidos e de qualidade ligando todas as partes da cidade. A periferia precisa ser urbanizada com arvores nas ruas, casas com as fachadas pintadas e uma conscientizacao para a populacao ajudar a prefeitura melhorar todos os aspectos de onde vivem. A cidade eh gigante, soh mesmo com a ajuda da populacao (inclusive reinvindicando) eh que a cidade , ou cidades brasileiras irao melhorar a qualidade de vida.
Uma vez vi no jornal que os moradores de bairros ricos (era o Pinheiros) faziam muito mais queixas junto a prefeitura do que os de bairros pobres. Sera que nao falta um pouco mais de amor e carinho por essas pessoas que moram no suburbio em relacao ao local que vivem??
Deixo aqui meu recado: "uma andorinha soh nao faz verao", eh necessario todos participarem e, claro exigirem.
é isso ai, vamos divulgar mais a nossa periferia.
Acho q sp ta de parabens só q para melhorar a periferia, os empresarios,deveriam dar empregos para todos sem distinção de raça i cor; desde q encontrASSE CAPACIDADE NAS PESSOAS
PRECISAMOS MELHORAR MTO AINDA p/essa cidade ficar bonita,nem todas as pessoas,gostam de morar onde moram, mas falta emprego digno,educação, qualidade de vida ;esperança, um dia chegaremos lá, mta fé,boa vontade e mto trabalho........
Fiquei encantado em ler algo que todos que vieram da periferia sabem mas que poucos param para refletir ,meu desejo quando estive em emissoras abertas era de mostrar esse outro lado, que só quem veio de lá sabe ,porem as pessoas do lado de cá adoram conhecer ,mesmo que a distância,por isso meus caros se desejamos que comentem ,que conheçam,que respeitem,temos que ter nosso proprio veiculo precisamos de uma radio e de uma televisão onde mostraremos nossa alto estima ,nosso orgulho ,nossas comidas ,nossas religiões e contaremos do nosso modo a nossa violência ,pensem nisso não há mudança se não há comunicação ! dizem que quando o quilombo cresceu ZUMBI não conseguia mais falar com todos não demoro muito invadiram e tomaram o quilombo,isso ta acontecendo de novo é so ver quem esta a frente das escolas de samba da nossa cidade !!!!
jpnetinho@uol.com.br
amei o que li, pq SP é muito hospitaleiro,essa minha cidade acolhe pessoas de toda parte do mundo, sou paulistana, só quem ama SP fala bem de SP,e procura zelar,amar a cidade e, não judiando, maltrantando a nossa linda cidade, e fazendo dela um lixão.
Obrigado.
A periferia toma conta. E daí?
O que precisa é melhorar as periferias no Brasil, que são uma merda, sem transporte decente, saúde, educação e saneamento básico, e o visual então, nem se fala, é o que há de pior e mais feio...
O que precisamos é lutar para mudar essa situação.
As pessoas deveriam lutar para melhorar de vida, sair da miséria, de lugares feios, enfim, progredir financeiramente, mentalmente, emocionalmente, culturalmente. Claro que a realidade é cruel com muitos, porém ficar enaltecendo favelas e periferias é andar na contra mão do sucesso. Deve-se batalhar por melhorias nesses lugares: escolas, postos de saúde, centros culturais, áreas de lazer, etc. Mas favela é favela, periferia é periferia. Acho estranho se orgulhar de morar em favela, gente de bem junto com bandidos e tiroteios. É mostrar que é pobre não só no bolso, mas também na mente. Tbm não concordo com o comentário sobre o Rio, que só dão notícia sobre zona sul. O que mais se vê na TV são problemas nos morros, tiroteios, tráfico, hospitais sem remédios e médicos. Lutem por escolas nas favelas e estudem. O estudo faz muita diferença na vida das pessoas. Busquem oportunidades. O sol nasceu para todos.Mas tem muita gente preguiçosa que não se esforça mesmo.
já que não dá pra ganhar da grande imprensa, vamos adotar as táticas dela: faltou o guia fim de semana, com todas as informações de serviço dos lugares citados. endereço, quanto é, telefone de contato etc. só não dá pra botar estação de metrô mais próxima porque, infelizmente, quase nunca tem uma... ;)
Muito pertinente tudo q foi dito. Deve-se ressaltar trabalhos de união, interação e informação q o rapper Sabotage estava conseguindo fazer, abrindo caminhos para outros. União, igualdade, paz!
Li um artigo muito parecido com esse aqui mesmo, no LMD Br, porém dizia respeito aos 453 anos de São Paulo...
Olha, aqui no Rio, po causa da praia, o desprezo aos pobres pela mídia é muito pior.
Os jornais só citam a zona sul.
Qualquer crime só repercute na mídia se for da classe rica, ou seja zona sul.
Falta de luz nas ruas, calçadas esburacadas, falta de hospital, escola e área de lazer não é notícia.
Todo imposto recolhido pela cidade é aplicado na orla, enquanto o resto da população só paga , nada recebe.
Enfim, a mídia presta um grande desserviço a cidade não dando visibilidade aos problemas de grande parte da população.