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» Fagulhas de esperança na longa noite bolsonarista
» O fim do mundo e o indiscreto racismo das elites
» O milagre da multiplicação de bilhões — para os bancos
» Movimento sindical em tempos de tormenta
» A crucificação de Julian Assange
» Tous les chemins mènent au Maghreb
» Ni dieu, ni maître, ni impôts
» La France se penche sur sa guerre d'Algérie
» An 01 de la gauche, on arrête tout, on réfléchit
» « Il Manifesto », le prix de l'engagement
» Des treillis sous les blouses blanches
» Fake news: A false epidemic?
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» Mutual suspicion in Greece's borderlands
» The British monarchy's smoke and mirrors
» UK Brexiteers' libertarian goal
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Pretos, pobres, e quase-pretos, de tão pobres, estão ingressando no ensino superior aos milhares. Além de transformar suas vidas, a experiência pode levar a uma universidade mais democrática e menos branca. Mas há quem resista, com base numa visão liberal de mérito e qualidade
Diplô Brasil apresenta uma polêmica que agita o movimento estudantil. Integrantes da oposição à diretoria da UNE defendem ocupação de reitorias, para barrar o Reuni e os planos do governo para o ensino superior. Bruno Cava, da Universidade Nômade e jornal Enxame, rebate: "trata-se de uma luta de poucos contra muitos, do status quo contra a transformação"
Lutar contra a reforma universitária e o REUNI é legítimo numa democracia. Mas que fique claro: trata-se de uma luta de poucos contra muitos, de incluídos contra excluídos, do status quo contra a transformação, do fetiche disciplinar contra a transcidiplinariedade. Enfim, da direita contra a esquerda.
O movimento de ocupações que emergiu nas instituições federais reivindica um legado que nunca deveria ter sido esquecido. Autonomia, democracia e liberdade são conceitos que ajudam na consciência de massas no Brasil, e fazem valer o princípio de universalidade do conhecimento
A ultra-direita no poder fez um esforço deliberado para destruir a democracia social ao estilo norte-americano, reduzindo seus custos e efeitos igualitários. Seu alvo: a comunidade universitária. Suas armas: o ataque ao “politicamente correto” e as privatizações.