» A desigualdade brasileira posta à mesa
» Fagulhas de esperança na longa noite bolsonarista
» O fim do mundo e o indiscreto racismo das elites
» O milagre da multiplicação de bilhões — para os bancos
» Movimento sindical em tempos de tormenta
» A crucificação de Julian Assange
» Contourner et désenclaver Anvers
» « La France gesticule… mais ne dit rien »
» Russie, un territoire à géographie variable
» Démographie et richesse en Russie, les grands déséquilibres
» J'ai assisté à la montée du nazisme
» L'Afghanistan ne croit pas à la paix
» La jeunesse burkinabé bouscule la « Françafrique »
» Quand Hollywood cultivait sa fibre sociale
» Comment devient-on fasciste ?
» Al-Jazira, scène politique de substitution
» Mutual suspicion in Greece's borderlands
» The British monarchy's smoke and mirrors
» UK Brexiteers' libertarian goal
» Time to reform the Peruvian system
» Russia's attempted return to Africa
» When Algerians took to the streets
Que há por trás das novas promessas de redução da dívida dos países mais pobres do continente
O anúncio por parte dos países do G7 da anulação de parte da dívida multilateral de 18 países pobres mascara de novo o fato de que a “ajuda” dada pelos países ricos costuma enriquecê-los mais, e às custas daqueles países que pretendem ajudar
O ano de 2002 foi marcado pela publicação de uma grande quantidade de obras críticas e de trabalhos de análise sobre a situação dos países do Hemisfério Sul, escritas, em grande parte, por autores latino-americanos, africanos ou asiáticos
Entre 1980 e dezembro de 2000, o FMI colocou 71,3 bilhões de dólares à disposição dos países latino-americanos, que tiveram que lhe pagar 86,7 bilhões. O que significa um lucro de 15,4 bilhões de dólares
A dolarização surgiu, na Argentina, como uma resposta à calamidade da hiperinflação. Por meio da “lei da conversibilidade”, o presidente Carlos Menem e seu ministro das Finanças, Domingo Cavallo, instauraram a paridade entre o peso e o dólar
A suspensão do pagamento da dívida, decretada por Buenos Aires em dezembro de 2001 está muito longe de ter sido a primeira. Desde o início do século XIX, ocorreram várias dezenas de suspensões de pagamentos durante as quatro grandes crises da dívida
As origens das crises da dívida e os momentos em que surgem estão intimamente ligados à economia mundial. As fases que precedem a explosão correspondem, sempre, ao fim de um longo ciclo de expansão nos países mais industrializados
Balanço de 10 anos de neoliberalismo: do 60º lugar no índice de desenvolvimento humano da ONU (PNUD) em 1990, a Nicarágua passou, em 1999, para o 116º; o poder aquisitivo dos salários caiu pela metade: a dívida externa duplicou