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O prêmio instituído pelo Banco da Suécia nada tem a ver com o Nobel e servem para endeusar economistas americanos da Escola de Chicago
Eu não faço jorrar sangue, apenas palavras. Mas quem tem necessidade delas, por mais que se esforcem para ser contemporâneos, quem tem necessidade delas?
A escritora desprezada pela mídia e pela direita liberal-conservadora austríaca recebe o Nobel de literatura, com uma obra que põe o dedo nas feridas de seu país
Ao receber o Prêmio Nobel da Literatura, o escritor sul-africano John Cotzee contou uma enigmática história que, na verdade, é uma metáfora que evoca o mistério da inspiração e da relação entre o escritor (ou o escriba?) com o narrador da escrita
“Mas, para retornar a meu novo companheiro. Eu estava extremamente deleitado com ele, e transformei em meu negócio a tarefa de ensinar-lhe tudo que era apropriado, acessível, e útil; mas especialmente, fazê-lo falar e compreender o que eu falo; e ele era o mais apto aluno, como jamais houve”.
Daniel Defoe, Robinson Crusoe
Naipaul identifica-se completamente com os valores britânicos, como se renegasse seu percurso e tivesse rompido todas as ligações com seu passado – nasceu em Trinidad, em 1932, numa família indiana imigrante, de alta casta, mas pobre