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» O fim do mundo e o indiscreto racismo das elites
» O milagre da multiplicação de bilhões — para os bancos
» Movimento sindical em tempos de tormenta
» A crucificação de Julian Assange
» Contourner et désenclaver Anvers
» « La France gesticule… mais ne dit rien »
» Russie, un territoire à géographie variable
» Démographie et richesse en Russie, les grands déséquilibres
» J'ai assisté à la montée du nazisme
» L'Afghanistan ne croit pas à la paix
» La jeunesse burkinabé bouscule la « Françafrique »
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» Comment devient-on fasciste ?
» Al-Jazira, scène politique de substitution
» Mutual suspicion in Greece's borderlands
» The British monarchy's smoke and mirrors
» UK Brexiteers' libertarian goal
» Time to reform the Peruvian system
» Russia's attempted return to Africa
» When Algerians took to the streets
Depois da derrota eleitoral na França, paremos tudo e repensemos. É preciso começar pelo retorno ao que seria a raiz do conflito entre a esquerda e a direita, que não se traduz por “valores”, mas pela questão fundamental do controle da economia
(Na internet, a partir de setembro)
Eleita há um ano, com base em slogans que valorizavam a tradição igualitária do país, a coalizão de direita logo mostrou seu viés pró-mercado e autoritário. Seu desgaste se aprofunda, ainda que não tenha surgido uma alternativa viável
Uma radiografia das revoltas populares que derrubaram governos autoritários na Europa Oriental e Ásia Central – mas colocaram no poder outros setores das elites e não asseguraram a liberdade
Um mosaico da Rússia de Putin, onde o poder esconde as políticas de concentração de riquezas por trás de uma retórica nacionalista e de guerra. Diante da impotência da oposição, surgem novos movimentos sociais
Nos cinco estados da Ásia Central que foram parte da União Soviética, a independência nacional não significou democracia ou desenvolvimento econômico
Desde a colonização francesa e apesar da nova legislação fundiária, aprovada em 2001, as leis e as práticas em relação à terra impedem os pobres do Camboja de terem acesso de fato à propriedade jurídica, mantendo sua vulnerabilidade à expulsões
A terra era a única riqueza nas mãos dos camponeses cambojanos. Nos últimos anos, a especulação imobiliária e a inércia governamental têm promovido o aumento assustador dos sem-terras assim como do fosso entre as populações da cidade e do campo
A nostalgia da URSS e sua reavaliação pela população é um fato, mas numa realidade que não permite mais um retorno ao ’sovietismo’. A liquidação do sistema social soviético, as privações, o papel do dinheiro e as pressões do mundo globalizado atingiram um ponto em que não há mais volta. CRONOLOGIA
Nos livros, os russos buscam também discutir suas relações com o passado e revisitar seu presente
Cortejadas pelos ocidentais durante os anos 90, as oposições democráticas balcânicas pretendiam romper com o nacionalismo, ?normalizar? seus respectivos países e direcioná-los para a via da reaproximação com a União Européia. Hoje a extrema direita toma seu lugar.
Quatro eleições, maculadas por fraudes, abalaram Geórgia, Armênia e Azerbaidjão, revelando que, apesar do fim do regime soviético, o poder nunca mudou através das urnas e a política continua sendo o reino de alguns raros privilegiados
Em pouco mais de dez anos, o materialismo (não tão dialético) de ontem deu lugar, na Polônia, ao materialismo (este, bem concreto) do rei-dinheiro de hoje. O resultado não é promissor: uma nação decadente, à mercê da corrupção, beirando o limiar da pobreza
Pleiteando a integração à Europa, a Albânia vive uma crise de identidade, além de econômica: os albaneses não são germânicos, nem latinos, nem eslavos, nem gregos, nem turcos. Além disso, o país está na rota de todos os tráficos, de todas as máfias
No poder durante quase todo o pós-guerra, autoproclamada criadora do Estado alemão moderno e condutora do processo de reunificação, a CDU sobreviverá ao escândalo que envolveu Helmut Kohl. Para isso, porém, foi obrigada a sacrificar o antigo chanceler e a adotar a "lei do silêncio" dos mafiosos