» PEC do Desespero: E o dinheiro apareceu…
» Cidades: uma possível saída ao nó da terra
» Roubini: assim será a próxima crise capitalista
» Trabalhadores informais protestam em três capitais
» Como a mídia constrói a alienação econômica
» Argentina e Chile: por que a esquerda está em apuros
» Transformer la population en électorat
» Dans les cuisines du marché électoral
» Le poids des pamphlets, le choc des classes
» En Russie, réprimer plus et enfermer moins
» Apprendre à nager n'est plus donné à tout le monde
» Bouillonnement de l'art contemporain africain
» Les Sri-Lankais défient le pouvoir
» Clarice Lispector, l'étoile de Rio
» Les mineurs, la mer et autres histoires
» Ankara's interests in Afghanistan
» Tensions and blackmail over Western Sahara
» Migrants still risk their lives to reach England
» Africa: agribusiness or diversity?
» UN Earth Summits: how the rot set in
» In Mexico, will slow and steady win the day?
» Sri Lanka plunges into crisis
» 16 de Julho: Que pode o teatro face ao crescimento das extremas-direitas?
» A sua assinatura, o seu livro
» Oferta: a sua assinatura, o seu livro
» Lançamento: Atlas das Utopias Reais: Criatividade, Cultura e Artes
» Livro: Atlas das Utopias Reais: Criatividade, Cultura e Artes
» Lisboa e a Memória do Império. Património, Museus e Espaço Público
Depois da derrota eleitoral na França, paremos tudo e repensemos. É preciso começar pelo retorno ao que seria a raiz do conflito entre a esquerda e a direita, que não se traduz por “valores”, mas pela questão fundamental do controle da economia
(Na internet, a partir de setembro)
Eleita há um ano, com base em slogans que valorizavam a tradição igualitária do país, a coalizão de direita logo mostrou seu viés pró-mercado e autoritário. Seu desgaste se aprofunda, ainda que não tenha surgido uma alternativa viável
Uma radiografia das revoltas populares que derrubaram governos autoritários na Europa Oriental e Ásia Central – mas colocaram no poder outros setores das elites e não asseguraram a liberdade
Um mosaico da Rússia de Putin, onde o poder esconde as políticas de concentração de riquezas por trás de uma retórica nacionalista e de guerra. Diante da impotência da oposição, surgem novos movimentos sociais
Nos cinco estados da Ásia Central que foram parte da União Soviética, a independência nacional não significou democracia ou desenvolvimento econômico
Desde a colonização francesa e apesar da nova legislação fundiária, aprovada em 2001, as leis e as práticas em relação à terra impedem os pobres do Camboja de terem acesso de fato à propriedade jurídica, mantendo sua vulnerabilidade à expulsões
A terra era a única riqueza nas mãos dos camponeses cambojanos. Nos últimos anos, a especulação imobiliária e a inércia governamental têm promovido o aumento assustador dos sem-terras assim como do fosso entre as populações da cidade e do campo
A nostalgia da URSS e sua reavaliação pela população é um fato, mas numa realidade que não permite mais um retorno ao ’sovietismo’. A liquidação do sistema social soviético, as privações, o papel do dinheiro e as pressões do mundo globalizado atingiram um ponto em que não há mais volta. CRONOLOGIA
Nos livros, os russos buscam também discutir suas relações com o passado e revisitar seu presente
Cortejadas pelos ocidentais durante os anos 90, as oposições democráticas balcânicas pretendiam romper com o nacionalismo, ?normalizar? seus respectivos países e direcioná-los para a via da reaproximação com a União Européia. Hoje a extrema direita toma seu lugar.
Quatro eleições, maculadas por fraudes, abalaram Geórgia, Armênia e Azerbaidjão, revelando que, apesar do fim do regime soviético, o poder nunca mudou através das urnas e a política continua sendo o reino de alguns raros privilegiados
Em pouco mais de dez anos, o materialismo (não tão dialético) de ontem deu lugar, na Polônia, ao materialismo (este, bem concreto) do rei-dinheiro de hoje. O resultado não é promissor: uma nação decadente, à mercê da corrupção, beirando o limiar da pobreza
Pleiteando a integração à Europa, a Albânia vive uma crise de identidade, além de econômica: os albaneses não são germânicos, nem latinos, nem eslavos, nem gregos, nem turcos. Além disso, o país está na rota de todos os tráficos, de todas as máfias
No poder durante quase todo o pós-guerra, autoproclamada criadora do Estado alemão moderno e condutora do processo de reunificação, a CDU sobreviverá ao escândalo que envolveu Helmut Kohl. Para isso, porém, foi obrigada a sacrificar o antigo chanceler e a adotar a "lei do silêncio" dos mafiosos