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Por que a Casa Branca está decidida a desestabilizar o regime de Damasco, com quem aliou-se durante toda a década de 90
Depois de quarenta anos de dominação, o regime de Damasco balança com a crise interna, agravada depois da retirada das tropas do Líbano
O acordo pontual na retirada das tropas sírias não significa o engajamento de Paris numa questão crucial: o desarmamento do Hezbollah
No país do Cedro, onde centenas de milhares foram às ruas recentemente pela retirada das tropas sírias, as eleições legislativas marcam a manutenção no poder dos patriarcas do Líbano confessional
O desaparecimento trágico de Rafic Hariri lança o país do Cedro novamente no campo dos jogos da geopolítica regional, voltando a se encontrar com seus velhos demônios, como suas profundas divisões religiosas e as feridas não cicatrizadas de sua guerra civil
O assassinato de Rafic Hariri propiciou a Washington um pretexto suplementar para aumentar a pressão sobre Damasco. Teriam seus assassinos consciência de que estavam oferecendo de bandeja, à “comunidade internacional”, o destino de regime sírio?
O regime sírio está sob pressão desde o fim da guerra no Iraque, apesar de ter tomado medidas que agradavam Washington, onde as intenções de desestabilizar o governo de Bachar Al-Assad foram desviadas momentaneamente pela resistência iraquiana
Com a libertação dos presos políticos e a promessa de respeitar os direitos civis, Bachar El Assad – filho do famoso líder sírio Hafez El Assad – deu início, há dois anos, à chamada “primavera de Damasco”. Mas as coisas não correram como se esperava