» Outras Palavras prepara nova travessia
» Argentina: o que esperar de Fernández e Cristina
» 2019, o ano do Pibinho do Guedes
» Lowy resgata a atualidade de Walter Benjamin
» Como Weintraub devasta e militariza a Educação
» A deriva medieval da Internet
» Duas vidas do neoliberalismo na América Latina
» La pêche, une guerre mondiale ignorée
» Mystiques violentes et stratégie non violente
» La pêche doit être gérée à l'échelle mondiale
» Le problème juif en Union soviétique
» Citoyens, ou... nécessiteux ?
» Retraite à points... de non-retour
» Shattering the conspiracy of silence
» Algeria's massive movement for change
» Islamists make common cause with the Hirak
» Que prioridades para uma governação mais à esquerda?
» Assinatura de 6 meses: só 18 €
» Golpe de Estado contra Evo Morales
» Será que a esquerda boliviana produziu os seus coveiros?
» A era dos golpes de Estado discretos
» Pequeno manual de desestabilização na Bolívia
» No Brasil, os segredos de um golpe de Estado judiciário
Uma mudança no governo reinicia as condenações à morte. Embora pouco violento, o país ainda convive com prisões em delegacias, torturas e um sistema judicial que vê na confissão a prova definitiva do crime
Como a política de “tolerância zero” frente ao crime, o endurecimento das condições carcerárias e as restrições aos grupos pró-direitos humanos nas prisões criaram o ambiente ideal para que surgisse, em São Paulo, a maior organização criminosa do Brasil
Relatórios oficiais sobre a tortura no Iraque revelam algo assustador: atrocidades permaneceram impunes por meses, porque foram consideradas banais. Também nas prisões norte-americanas, está se tornando comum torturar, humilhar e impor tratamentos degradantes
Tornar a luta contra a delinqüência urbana um perpétuo espetáculo moral – como querem policiais e políticos ávidos por explorar o problema - permite reafirmar simbolicamente a autoridade do Estado, justamente no momento em que se manifesta sua impotência na frente de batalha econômica e social
Com o aumento da população carcerária em vários países, estabelecimentos penitenciários e até seus serviços de vigilância engordam as contas bancárias de grandes grupos privados, enquanto aumenta o número de denúncias de maus-tratos contra os presos
Desde 1977, Leonard Peltier, índio da tribo Sioux, está preso nos Estados Unidos. Com 58 anos, cumpre dupla pena perpétua, acusado pelo assassinato de dois agentes do FBI. Há 25 anos, proclama sua inocência. Não existe prova alguma de sua culpa
O filme ’Minority Report’, de Steven Spielberg, mostra um mundo em que assassinos são presos antes de cometerem os crimes... Há mais de um século, criminologistas e policiais vêm tentando aperfeiçoar um método “científico” de prevenção do crime
A personagem central do filme ’Sweet Sixteen’ poderia ser qualquer um desses jovens que é possível encontrar em qualquer cidade ocidental contemporânea, devastada pela paralisação das atividades econômicas e pelo processo de desindustrialização
A chamada “tolerância zero”, vulgata da segurança que se apresenta como um discurso científico que propõe implantar uma ação policial “racional”, não passa de uma fraude, decantada por políticos de esquerda e direita pelo mundo inteiro
Em 1831, os jovens delinqüentes ficavam presos durante a noite. De dia, trabalhavam na oficina e recebiam instrução primária e religiosa. Entretanto, a Casa de Correção rapidamente passaria a ser um sistema de encarceramento integral, dia e noite