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Aparelhos de tamanhos variados, compostos de uma fonte de alimentação, de um gerador de impulso, de um tubo hiperfreqüência e de uma antena, produzem impulsos eletromagnéticos tornando vulneráveis todos os equipamentos elétricos e eletrônicos
- (01/02/2003)
Sem barulho, sem fumaça, sem cheiro. A bomba é invisível: não levanta poeira, não abre nenhuma cratera. Sem mortes, sem macas tampouco... Entretanto, esta arma, improvável, existe. Seu nome: e-bomb, a bomba eletromagnética. Ainda não foi utilizada nos campos de batalha.
O efeito dos impulsos microondas sobre os sistemas eletrônicos foi descoberto um pouco por acaso, quando os exércitos constataram que, próximos de seus radares mais poderosos, os aparelhos eletrônicos entravam em pane. O campo eletromagnético criado depois de uma explosão atômica em alta atmosfera tinha as mesmas conseqüências.
Faltava estudar diversas soluções tecnológicas para a criação de uma gama variada de e-bombas a serem integradas em obuses, mísseis, aviões, caminhões, satélites, valises etc. Seus alvos? Os cabos, as redes, os servidores, os circuitos de comunicações eletrônicas, os processadores, os comutadores, os servidores, os computadores, o coração dos bunkers - estes, difíceis de serem atingidos por outros meios. Conseqüências diretas? A interrupção momentânea ou definitiva das comunicações, das trocas de dados, dos sistemas de comando, dos aparelhos de detecção, de medida e de controle. Sua utilização visaria, no quadro de uma ofensiva aérea ou terrestre, a isolar o inimigo, a colocá-lo na incapacidade de controlar seus meios e suas forças ou de se informar sobre a situação da batalha em curso.
As bombas eletromagnéticas pertencem à categoria das chamadas armas de energia direta - mais exatamente, à família das “microondas de forte potência” (MPF ou, em inglês, HPM, high power microwaves weapon). Não pertencem mais ao domínio da ficção científica. “Tais armas se inserem na evolução lógica das tecnologias de ataque e defesa”, comenta François Debout, subdiretor das estratégias técnicas da Diretoria Geral para Armamentos (STTC-DGA) francesa. Neste caso específico, trata-se de aparelhos de diferentes tamanhos (da valise ao caminhão), compostos de uma fonte de alimentação, de um gerador de impulso, de um tubo hiperfreqüência e de uma antena capazes de produzir impulsos eletromagnéticos muito breves e muito poderosos, com freqüência, alcance e direcionamento variáveis.
Seu impacto direto sobre os seres humanos é considerado nulo, na falta de prova em contrário. “Devido à brevidade dos impulsos microondas”, explica Debout, “não se produz agitação das moléculas de água suscetível de gerar uma elevação da temperatura corporal.” Em outros termos, essas microondas, teoricamente, não têm tempo de “cozinhar” os seres vivos que se encontram em seu raio de ação - salvo em casos de alguma falha que provoque uma exposição prolongada. Em contrapartida, todos os equipamentos elétricos e eletrônicos são vulneráveis a esses impulsos. Tanto mais que a miniaturização dos componentes aumenta sua sensibilidade ao meio eletromagnético.
Desde o fim da década de 80, na Califórnia, o laboratório norte-americano Lawrence Livermore, de Los Alamos, assim como um laboratório da força aérea norte-americana, desenvolvem programas de pesquisa sobre esse tipo de armas. É o que atestam, desde 1988, os relatórios publicados por seus pesquisadores1, bem como as conferências secretas organizadas sobre o tema em 1993, em Los Alamos, na presença de parlamentares e de representantes da marinha e da força aérea. Desde a metade da década de 90, a documentação orçamentária do Departamento da Defesa menciona, igualmente, os programas MPF sem, contudo, fornecer detalhes.
Em 1994, foram realizados os primeiros testes para ajustar sistemas de proteção contra as e-bombs destinados principalmente aos aviões F-16. Em 1996, o estudo passou ao estágio da modelização informática. No mesmo ano, teria sido assinado o primeiro contrato de desenvolvimento com um construtor (cujo nome não se tornou público) para a produção de um gerador2.
Em 1997, um teste em condições reais foi feito na Califórnia, tomando-se por alvo um helicóptero. A partir de 1998, começou a fase mais concreta de desenvolvimento, depois “da demonstração da capacidade operacional das MPF para destruírem alvos determinados num ambiente natural e da validação dos critérios exigidos para a industrialização de tais sistemas3”. O ano de 2000 foi o da utilização de uma arma mono-impulso destinada a vencer as defesas antiaéreas.
Muito provavelmente, os Estados Unidos possuem armas MPF montadas em mísseis e prevêem a instalação de outras em aviões com ou sem pilotos. Em compensação, estão nitidamente menos avançados nos programas de defesa contra esse tipo de aparelhos. Segundo o capitão Tom Jost, do Centro de Segurança da Aeronáutica (Air Force Safety Center), os programas utilizados para estudar a vulnerabilidade dos materiais e dos seres humanos e para elaborar meios de proteção e de defesa levarão a medidas concretas de grande amplitude em meados de 20034.
A França, por sua vez, realiza pesquisas sobre diferentes aspectos com a ajuda de laboratórios universitários (Limoges, Lille) e de escolas de Engenharia (Supélec e Polytechnique, no planalto de Saclay), “mas nenhum programa de desenvolvimento foi decidido”, afirma Debout, em nome da DGA. Como incluir armas MPF em equipamentos diversos? Como garantir a adequação alvo/meios, como evitar criar danos fratricidas ou colocar essa tecnologia em mãos inimigas na seqüência, por exemplo, da perda de um míssil equipado? Estas são algumas das questões que se colocam. Além dos Estados Unidos, que parecem ter resolvido parcialmente ou esvaziado esses problemas, os mais avançados seriam - desde que se dê crédito aos relatórios do Departamento de Defesa norte-americano - os britânicos, os chineses, os alemães e principalmente os russos.
Em 1998, segundo o jornal sueco Svenska Dagbladet, a Austrália e a Suécia haviam comprado da Rússia, para a realização de testes, uma pequena arma MPF por uns 150 mil dólares. E, desde outubro de 2001, a empresa russa Rosoboronexport oferece equipamentos que entram nessa categoria - entre eles, o Ranets-e, um sistema móvel de defesa que age num raio de 10 quilômetros com impulsos de 10 a 20 nanossegundos e uma potência de 500 megawatts.
Em agosto de 2002, o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Donald Rumsfeld, deu a entender que tais armas – consideradas em seu país como “não-letais” 5 - poderiam igualmente fazer parte do arsenal norte-americano em caso de guerra contra o Iraque: “You never know...” (“Sabe-se lá...”), contentou-se em responder. Para Debout, com ou sem e-bomb, a “guerra limpa” continua sendo um conceito insano: “De qualquer forma, eu me recuso a chamar essa arma de não-letal. Imaginem um avião de linha sendo atingido por um sistema desses...”
“Uma arma de produzir acidentes”, conclui, filosoficamente, Paul Virilio.
(Trad.: Iraci D. Poleti)
1 - Em especial, de Robert Antinone e W. C. Ng, “HPM (High Power Microwave) Testing of Electronic Components”, Lawrence Livermore National Laboratory, Livermore, Califórnia, 10 de maio de 1989..
2 - Documentos orçamentários já liberados para consulta, “RDT&E exhibit R-2”, 1996.
3 - Idem, 1998.
4 - Ler, de Tom Jost, “DEW Safety Policy Development Plan”, 24 de junho de 2002, http://www.deps.org/DEPSpages/graph...
5 - Ler, de Steve Wright, “L’hypocrisie des armes non létales”, Le Monde diplomatique, dezembro de 1999.