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"Senti o peso e a responsabilidade. 160 milhões de brasileiros e 60 milhões de italianos esperavam ansiosos por alguma ação minha. Respirei fundo e, imitando o meio-campista francês, meti a testa no peito do cara, com mais força do que o previsto"
- (09/05/2008)
Primeiro sábado em Paris. Primeira festa. Atrasei-me, depois de passar um dia (infernal) na Ikea - mega-loja que é uma espécie de Tok&Stok misturada com Makro, comprando coisas para a casa.
Ao chegar lá, uma surpresa: dos alto-falantes saía música brasileira! “Essa moça tá diferente, já não me conhece mais...”, e os franceses, que adoram a canção, dançavam um samba meio frankenstein. Em seguida, mais Chico. E emendaram “O Que Será?”. Comecei a me sentir em casa.
Na rua tava muito frio. Mas no grande apartamento – uma coisa rara em Paris – tava bem quente. Tão quente que tive que tirar sobretudo, casaco, cachecol e luva, apetrechos comuns aqui, apesar de pouco familiares para os tupiniquins.
Pois bem. Meu francês não é lá essas coisas, mas dá pra bater um papinho aqui e ali. E fui sendo apresentado às pessoas.
— Esses são os donos da casa.
— Enchanté.
— Esses são meus amigos.
— Enchanté.
— Esses são amigos que moram no Senegal.
— Enchanté.
Enchanté pra cá, cerveja aqui, enchanté pra lá, cerveja acolá. Música brasileira no som. E já me sentia totalmente enturmado.
Aí me apresentaram pra um sujeito do qual não me lembro a cara. Só me lembro da camisa.
— C’est Daniel. Il vient du Brésil.
E o rapaz, tal qual um Clark Kent, abriu o casaco e me revelou sua verdadeira identidade.
— Regarde. E mostrou a estampa que ostentava, orgulhoso, do Zidane, enquanto cultivava uma expressão facial meio cínica.
Isso mesmo, o Zidane, que marcou dois gols de cabeça em 1998 e deu um balão no Ronaldo em 2006. Que nos impõs as duas últimas derrotas em Copas do Mundo. E que, na final do ano passado, perdeu a cabeça. Ou melhor: meteu-a com gosto no peito do Materazzo, zagueiro italiano.
Aí eu me enchi. Talvez pelas derrotas do nosso time. Ou pelo dia de cão na Ikea. Ou pela minha ascendência italiana. Ou simplesmente pelo excesso de cerveja. Achei que deveria fazer alguma coisa.
E fiz.
Na hora em que o rapaz exibiu a figura do careca em sua camisa, percebi que o orgulho nacional estava em jogo ali, naquele momento. Era um tapa da cara. Um desafio para um duelo. E a hora da revanche.
Senti o peso e a responsabilidade. 160 milhões de brasileiros e 60 milhões de italianos esperavam ansiosos por alguma ação minha.
Respirei fundo e, imitando o meio-campista francês, meti a testa no peito do cara, com mais força do que o previsto.
Feita a lambança, merecia um cartão vermelho, mas o máximo que pude fazer foi exibir um sorriso amarelo.
— Pardon.
No dia seguinte acordei com uma baita dor de cabeça.
Daniel Cariello assina a coluna Chéri à Paris. Também mantém o blog de mesmo nome e edita a revista bilíngüe Brazuca, publicada e distribuída na França e Bélgica. Edições anteriores:
Paris para crianças
— Você sabe o que é escargot?
— Não.
— É um caramujo.
— Eca.
— Os franceses comem.
— É por isso que eles fazem aquele biquinho?
Protesto!
Todo dia tem uma manifestação em Paris, pelos motivos mais diversos. Ontem, esbarrei em uma passeata pelo direito dos cães. Quando cheguei em casa, encucado, comecei a fazer uma lista de possíveis novas campanhas, organizações e movimentos, caso a inspiração dos parisienses acabe um dia
Como falar francês sem falar francês
Quanto boiar completamente, marque um ponto no horizonte e fixe o olhar. Se te perguntarem alguma coisa, arregale os olhos e repita a seguinte frase: "pardon, j’ai été inattentif". Em bom português, "desculpa, estava desatento". Mas nunca peça pra repetir
Pinga ni mim
Eram eles de novo, acompanhados por três policiais. Entraram e pegaram nossos dados. Enquanto um escrevia, os oito restantes ollhavam pra parede. Tinha tanta gente admirando os pingos que tombavam, como se fosse uma instalação, que se eu abrisse umas cervejas pareceria um vernissage
Alô, Hugo
— É o Hugo, mexicano?
— Não. É o Daniel, brasileiro.
— Mas você fala espanhol? (...) Que estúpida eu sou. Você fala brasileiro, né?
— Também não.
A Terceira Guerra Mundial
O argelino suava. Sua hegemonia estava em jogo. Se tivesse razão, teria o ego tão inflado que voltaria voando pra casa. Se estivesse errado, perderia o posto de professor de Deus, que ele mesmo se concedera. A russa só ria, mostrando sua milionária arcada dentária para a turma
Procura-se pão francês
— É o pão do dia-a-dia no Brasil.
— E vocês o chamam de pão francês? Olha, acho que ele não existe na França.
— Quer dizer que temos sido enganados esse tempo todo?
— Lamento te revelar isso assim, de sopetão.