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Jornalista, Ottawa.
A oposição armada é um fenômeno dinâmico e em mutação. A dissolução dos órgãos de segurança iraquianos e as carências dos invasores em matéria de informação ofereceram seis meses aos grupos de opositores para se organizarem e convergirem
Mais de seis meses após a invasão do Iraque, são raras as reportagens que sugerem apoio ou adesão às forças norte-americanas. Prevalecem as críticas e expressões como “a situação está pior do que antes” ou “eles são como Saddam”...
Embora tenham entrado em uma cidade pacificada, o ostensivo aparato invasor norte-americano provocou conflito e o protesto em frente à escola ocupada por soldados, cujo saldo de mortos foram 15 civis iraquianos
Divididos e desorientados diante dos escombros do regime de Saddam e da inércia da ocupação norte-americana, iraquianos começam a ocupar os vazios de poder, apegados à promessa de libertação, em sentido amplo.
Ao contrário das vezes anteriores, o povo iraquiano parece acreditar que, desta vez, as ameaças norte-americanas de invadir o Iraque são concretas. Mas não sabe o que fazer: se a repressão de Saddam Hussein é ruim, uma ocupação estrangeira é pior...