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Gregório Dantas é doutorando em Teoria e História Literária (Unicamp/CNPq). Assina o blog O Mal de Montano.
Coletânea de artigos escritos ao longo de trinta anos, “Elementares – notas sobre a história da literatura policial” carece de unidade estrutural.
“O sonho dos heróis” não é apenas a história de um indivíduo em busca de seu destino, mas a de certa Argentina no final dos anos 20
Em Philip Roth, como em J. M. Coetzee, a arte não redime nem consola
Há quem tenha comparado Flannery O’Connor com Tchekhov, o que pode não dizer muito, já que se popularizou certa idéia, bastante redutora, de que qualquer conto de “atmosfera” seria tchekhoviano. Mas a comparação pode ser procedente, se considerarmos a objetividade da frase de Tchekhov, e a materialidade de suas descrições, muito ao gosto de O’Connor
John Fowles aproxima-se do modelo do romance vitoriano para negá-lo, ao final. Não sem antes lhe reservar um último golpe: o final em aberto. Não que o romance termine inconcluso; mas possui dois finais possíveis. Na verdade três
“Freud e o estranho – contos do inconsciente”, mesmo sendo irregular, não deixa de ser interessante. Em primeiro lugar, pela caprichada apresentação do volume, com notas bastante explicativas acompanhando os contos, além de comentários reunidos ao final do volume.
Sem colocar seu detetive no divã, Garcia-Roza conseguiu, de livro a livro, criar uma figura carismática capaz de comportar questões graves de maneira bastante verossímil.
As histórias de Karen Blixen – em Sete narrativas góticas – negam as obviedades da tradição que evocam no título. Antes, sugerem novas sombras, disfarces e duplos. A começar por aquele que é o grande tema do livro, a identidade. [1]
O primeiro romance da Resistência italiana chega ao Brasil, 62 anos depois da edição original. Em narrativa seca, Elio Vittorini foca a humanidade e o horror sem reduzir sua história a uma tese política