» A desigualdade brasileira posta à mesa
» Fagulhas de esperança na longa noite bolsonarista
» O fim do mundo e o indiscreto racismo das elites
» O milagre da multiplicação de bilhões — para os bancos
» Movimento sindical em tempos de tormenta
» A crucificação de Julian Assange
» Guérilla contre l'avortement aux Etats-Unis
» Au-delà de la fraude électorale, le Pérou profond
» Tous les chemins mènent au Maghreb
» Ni dieu, ni maître, ni impôts
» La France se penche sur sa guerre d'Algérie
» An 01 de la gauche, on arrête tout, on réfléchit
» Fake news: A false epidemic?
» The financiers who backed Brexit
» Mutual suspicion in Greece's borderlands
» The British monarchy's smoke and mirrors
» UK Brexiteers' libertarian goal
» Time to reform the Peruvian system
» Russia's attempted return to Africa
Um dos integrantes da famosa "Escola de Frankfurt", celebrizado por seu marxismo heterodoxo, o filósofo Herbert Marcuse emigrou para os Estados Unidos em 1934. Em 1942, escreveu O Estado e o indivíduo sob o nacional-socialismo, uma obra decisiva para a compreensão do fenômeno nazista. Este ensaio foi incluído no livro Tecnologia, guerra e fascismo, editado em 1998, nos Estados Unidos, por Douglas Kellner. Peter Marcuse, filho do filósofo, autorizou Le Monde Diplomatique a reproduzir alguns trechos do ensaio.
O regime nazista não alterou o processo de produção, cuja matriz continuou nas mãos dos grupos que controlavam os meios de produção. Seu objetivo era abolir a distinção entre Estado e sociedade, transferindo as funções políticas aos que detinham o poder