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LUIZ PAULO FACCIOLI nasceu em Caxias do Sul em 1958 e mora em Porto Alegre. Autor de Elepê (contos, WS Editor, 2000) e Estudo das teclas pretas (novela, Editora Record, 2004), participa de várias antologias. Integra o grupo literário Casa Verde. Faz resenha crítica para o jornal literário Rascunho, de Curitiba, desde novembro de 2002. É presidente da Associação Gaúcha de Escritores.
Quase ri dessa idéia absurda, outra que me cruzava o pensamento sem que eu soubesse de onde nem por que ela vinha. Mas me contive a tempo diante de um par de olhos que pareciam estar levando bem a sério a aventura
Cees Nooteboom e Fernando Vallejo – estávamos diante de duas realidades completamente distintas: a latinidade tosca e furibunda do sul-americano em contraposição à placidez fleumática do norte-europeu puro-sangue
Histórias novas, e algumas reinterpretadas, vêm outra vez salvar o romance do pecado da falta de originalidade, tendo em vista a existência de seus antecessores. Passei por quase todas elas com o desdém de um “connaisseur” enfastiado
O que mais impressiona na engenhosa construção de “O Quarteto...” é a perícia com que Durrell, a partir de uma trama obscura, repleta de ambigüidades, racionaliza e vai contrapondo novos elementos para criar um universo perfeito que o leitor depois irá desvendar — e que irá surpreendê-lo
Ao deixar um pouco de lado a trama principal para enveredar por um desses caminhos secundários e quase sempre tortuosos, Durrell revela toda sua competência como ficcionista.
A organização caótica da narrativa passou, em dado momento, a dispersar minha atenção. Chega uma hora em que belas figuras de linguagem e descrições primorosas tornam-se insuficientes para cativar um leitor que preza uma condução mais segura da história.