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Dra. em Economia pela Sorbonne. Consultora internacional. Especializada em Desenvolvimento Territorial Integrado e Sustentável.
Este ano, a cidade hospedeira do Fórum é peculiar entre as das edições anteriores. Belém do Pará está no meio da Amazônia brasileira - território que tanto chama atenção internacional, ora pela defesa de sua integridade ecológica, ora pela ambição em seus recursos naturais.
O desenvolvimento sustentável precisa sair da retórica política e dos departamentos de marketing. A seriedade da questão ambiental terá seu reflexo numa sociedade civil organizada, cuja força defina um debate capaz de converter um modelo economicista para uma concepção sistêmica, totalizadora.
As instituições não podem permanecer imóveis diante de uma sociedade em plena mutação e em um mundo globalizado. Torna-se urgente redefinir o papel do Estado que, nos últimos anos, na Europa e América Latina, foi enfraquecido pelo lobby da governança mundial das agências internacionais
No momento em que a humanidade se depara com crises simultâneas de mudança climática e escassez de alimentos, vale a pena revisitar um pernambucano que dirigiu a FAO. Há meio século, ele já sugeria que só se pode combater a fome distribuindo renda e respeitando os limites da natureza
Cadê a capacidade de indignação, diante de certos erros cometidos pelo governo? Se o próprio presidente reconhece a importância da sociedade civil, por que nos calarmos, diante de fatos que revelam a predominância, no Planalto, de um desenvolvimentismo que despreza a natureza?
Militante em defesa da floresta relata décadas de uma batalha que começou em Boca do Acre e se desdobrou na formação de comitês no Brasil e em outros países. Uma conclusão: "é preciso enfrentar as teorias de desenvolvimeno que vêem o mundo a partir do cálculo econômico"