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Pedro Marques é doutor em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Suas atividades e publicações estão voltadas, em geral, para a apreciação de poesia. Editor e colaborador da revista de poesia Lagartixa e do site Crítica & Companhia . Professor de Literatura e de Teoria Literária do programa Teia do Saber, pela Unicamp, e da Anhanguera Educacional. Livros publicados ou prestes a sair: Em cena com o absurdo (poesia, 1998), Antologia da poesia romântica brasileira (crítica e organização, 2007), Antologia da poesia parnasiana brasileira (crítica e organização, 2007), Manuel Bandeira e a música (ensaio, 2008).
Não são poucos os poemas em que Bandeira aborda a infância como região idealizada, cuja simples rememoração pode amenizar o espaço presente da solidão, dor, perda, doenças e aporias que todo adulto precisa lidar [1]
O que Lêdo Ivo realiza em versos – e também em alguns de seus ensaios – serve de motivação para a crítica, isto é, deve-se analisar a relação entre modernistas e parnasianos em suas contraposições, mas também em suas convergências.
Cynthia Cruttenden mobiliza sol e lua para construir um mito quase de fecundação. Keiko Maeo encena a descoberta e o crescimento sensorial do homem.
Em Clarice, os traços convencionais da narrativa são refundidos numa escrita não raro dura de roer, principalmente para leitores desabituados aos fluxos de consciência, às tramas pouco lineares, a espaços fragmentários, às fusões entre narrador e objetos descritos, à mistura de gêneros.