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Simone Campos é escritora e tradutora. Estreou na literatura aos 17 anos, em 2000, com o romance No shopping (7 Letras). Desde então, participou de diversas antologias – entre elas, Geração 90: os transgressores (org. Nelson de Oliveira, Boitempo Editorial) e 25 mulheres que estão fazendo a nova literatura (org. Luiz Ruffato, Record). Cursou jornalismo e está terminando o curso de produção editorial, ambos na UFRJ. Em 2007, publicou seu segundo romance em papel, A feia noite (7Letras), e a ficção científica online Penados y rebeldes. Suas contribuições mais recentes foram para a revista Mininas, nº 12 e para o site MOJO. Seu site pessoal .
Hoje, o jornal que passa por debaixo da minha porta, salvo honradas exceções, é ilegível. Já fiz pesquisas em jornais antigos na Biblioteca Nacional e cheguei a sentir os olhos marejados – de raiva – pela comparação com o jornal pelo qual pago hoje
É terrível e fascinante sujeitar-se à objetividade de si mesmo. Há volúpia e desânimo em sair de si e olhar-se como um objeto midiático, um produto, uma possibilidade. Posicionar-se em relação aos outros idiotas cheios de som e fúria
Os grandes mestres compõem um subtexto hitchcockiano, com violinos ao fundo, para o leitor. Eles deixam a dúvida e não a certeza. Em vez de “será que é a pessoa X”, o leitor fica se perguntando “será que essa pessoa existiu ou foi só muito bem-inventada?”.
O curso de P. E. também realiza visitas guiadas a editoras. Essa, sim, foi a parte mais empolgante do meu treinamento de agente secreta (com licença, sofro de imaginação galopante): me infiltrar no terreno inimigo e desvendar seu modus operandi
Há tradutores por aí que, por falta de humildade ou excesso de preguiça, recusam-se a abrir qualquer dicionário. Mesmo os eletrônicos. Eles sabem tudo, e o que não sabem, podem adivinhar. Ou inventar.