» Ainsi nos jours sont comptés
» Au Brésil, des collectionneurs d'art très courtisés
» Fantômes russes dans l'isoloir ukrainien
» Bernard Madoff, à la barbe des régulateurs de la finance
» Les famines coloniales, génocide oublié
» LTCM, un fonds au-dessus de tout soupçon
» La crise russo-ukrainienne accouchera-t-elle d'un nouvel ordre européen ?
» Offensive sur l'or noir africain
» Biden's Middle East challenges
» Africa's oil-rich national parks
» Montenegro's path to independence
» Japan's bureaucrats feel the pain
» Who wins in Chile's new constitution?
» Senegal's five days of anger
Teresa Candolo é formada em Letras pela Unicamp, onde também fez seu mestrado e doutorado em Literatura Medieval. Tem um DEA em Médiévistique pela UCL, Louvain, Bélgica, e DRT em Radialismo, Locução. Escreve prosa e poesia – e também literatura infantil. Até a publicação no “Palavra” do Le Monde Diplomatique era uma autora inédita, como o é, ainda, em papel. Trabalha dando aulas para Ensino Fundamental, por opção e gosto, e realiza pesquisas nas áreas de educação e audiolivro, educação e português para estrangeiros.
Ainda não havia feito a barba. Áspera. E, na narina, aquele pêlo. Pirata. Não, não era seu aquilo. Um pêlo que crescia de dentro pra fora, a incomodar-lhe, a roçar-lhe o buço, a lembrar-lhe a existência, minuto a minuto, a roubar-lhe tempo
(Poema singelo contra a morte)