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Tony Judt é historiador, escritor e professor. Nascido em Londres, em 1948, leciona na New York University e escreve regularmente na New York Review of Books. Judeu, descende de imigrantes russos por parte de mãe e de uma longa linhagem de rabinos lituanos por parte de pai. Quando jovem, promoveu a imigração de judeus britânicos para Israel, trabalhou em kibbutz e se engajou voluntariamente nas Forças Armadas israelenses, tendo participado da Guerra dos Seis Dias. Mesmo assim, suas críticas à política israelense e sua defesa dos direitos palestinos provocam reações indignadas nos meios conservadores judaicos. Este artigo deriva de uma conferência pronunciada por Judt na Alemanha, por ocasião do recebimento do prêmio Hannah Arendt de 2007, que lhe foi atribuído.
“Quando certas pessoas nos censuram por criticar a política israelense, com medo de que façamos ressurgir o fantasma dos preconceitos raciais, eu lhes respondo que elas estão invertendo completamente o problema. É especialmente esse tabu, que pretende tornar Israel inquestionável, que pode atiçar o anti-semitismo”