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Livia, o texto do Piglia serviu mesmo só como desculpa para introduzir a questão da história oculta em "Bóris e Dóris". Mas para mim o problema é justamente o Piglia usar a sua tese como uma receita para ler narrativas curtas: ele a apresenta e em seguida define diversos autores - Borges, Hemingway, Kafka - de acordo com a forma como eles contariam uma determinada história oculta através de uma determinada história exposta. Por outro lado, chamar a atenção dos leitores para a possibilidade das histórias ocultas é um ponto positivo; mas, como escrevi na resenha, dizer que as histórias ocultas estão sempre lá é desvalorizá-las. Sobre pensar o texto de Piglia dentro de sua própria tradição, confesso que não entendi o que você quis dizer.
Abraços,
Lucas
Não vejo razão para desqualificar o texto de Piglia, uma vez que ele não é invalidado ao longo da argumentação. Além disso, seria mais interessante pensá-lo dentro de sua própria tradição e não como receita para ler narrativas curtas.