» Por que murchamos os pneus de SUVs
» Retrato do esgotamento dos comerciários digitais
» Golpes no Brasil (I): Uma república febril e oligarca
» Maranhão: CNBB denuncia a barbárie do “agro”
» Boaventura: o encolhimento do Ocidente
» Contramemória: Modernismo em alta voltagem política
» Le poids des pamphlets, le choc des classes
» En Russie, réprimer plus et enfermer moins
» Apprendre à nager n'est plus donné à tout le monde
» Bouillonnement de l'art contemporain africain
» Les Sri-Lankais défient le pouvoir
» Clarice Lispector, l'étoile de Rio
» Les mineurs, la mer et autres histoires
» Le droit à l'avortement menacé
» Tensions and blackmail over Western Sahara
» Migrants still risk their lives to reach England
» Africa: agribusiness or diversity?
» UN Earth Summits: how the rot set in
» In Mexico, will slow and steady win the day?
» Sri Lanka plunges into crisis
» Uncertain loyalties and competing narratives
» Que pode o teatro face ao crescimento das extremas-direitas?
» Mapeamento de uma arte político-social: "Untitled", de Paula Rego
» Assembleia-Geral da Outro Modo
» Vulnerabilidades territoriais: o que se pode aprender com a crise pandémica?
» O paraíso da inovação militarizada
» Mineração em mar profundo: para quê destruir os fundos oceânicos?
» O lado oculto das cimeiras da Terra
» Viagem ao fim da Transamazónica
Prezado Mario...é "lenta gradual e segura a abertura que iniciou no governo Geisel....ampla geral e irrestrita foi a anistia que, porém, não contemplou elementos considerados de alta periculosidade, tais como o filho de Nelson Rodrigues, p. ex, o "Prancha" que só foi libertado depois da lei da anistia e sob intensas negociações. Vide Elio Gaspari - A ditadura derrotada e o Anjo Pornográfico de Ruy Castro. Quando comentarem qualquer texto do Le Monde, por favor estejam instrumentados e capacitados a isso, ora pois...
Lenta, gradual e irrestrita, este era o slogan da abertura. O texto tem um claro viés. Conclamo os autores a serem neutros e verdadeiros cientistas sociais em seus escritos.
Bom trabalho.
Não entendi o trecho "Embora não perdoasse os praticantes de ’atos terroristas’, a lei da anistia aprovada a 29 de agosto de 1979 eximia os militares de toda e qualquer culpa." A anistia não eximiu todos, de um lado e de outro, de eventuais crimes cometidos antes da lei?
Uma excelente análise histórica das instituições políticas e sua relação com o povo. Democracia deve vir do povo e não da concessão de quem está no poder. Ademais são estes ocupantes do poder que classificam como "vandalismos, depredações e cárcere privado" as ações de "alguns movimentos popularis". Num governo democrático, pois, a resistência deve vir da socidade organizada e não somente de "grupos políticos".
Uma verdadeira aula de história os textos de Claudio e Silvia. Sempre muito esclarecedores e acrescentando muito a cultura de quem os lê. Somente discordo quando classifica atos de vandalismos, depredações e cárcere privado, como fazem alguns movimentos popularis, como atos de democracia.
Discordo que o texto é um abacaxi de esquerda. Desculpe, mas como professora de história concordo em grau e gênero com os autores. Enquanto a gente se recusar a reflexionar um pouco além do que a tv ou os jornais nos entregam, estamos realmente destinados a seguir a mesma cartilha. E olha que os efeitos parecem não agradar a nenhum de nós brasileiros, e mesmo assim temos dificuldades pra mudar. Existe resistência? Com certeza. Mas também né necessário dialogar e participar da política, senão nosso grito fica no vazio.
A idéia de trazer à superfície o caráter conciliatório, conservador mesmo das rupturas políticas de nossa história é louvável pois permite ampliar e aprofundar nosso conhecimento.
Apenas um senão. colorir as revoltas do período colonial com as tintas no nacionalismo é forçar a barra. Tirando a cobertura do romantismo mítico colocada pelas elites do século XIX, e mesmo do XX, observa-se tratar-se de movimentos da elite branca colonial contra os excessos gerados pela permanência do regime de monopólio e contra a pesada carga tributária metropolitana.
Edu Marcondes
Texto magnífico, a nossa submissão, estamos cansados de saber, é histórica e é muito bom para as elites que continuemos alienados. Mas a nossa resistência não é em vão, já temos a lei de cotas, já temos mecanismos de pressão que aos poucos vão mudando algumas letras dessa cantilena. Parabéns aos autores!
Esse texto é uma mentira. Uma invencionisse, um abacaxi de esquerda.