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Quando crescer queria ser alguém como Eistein!
há um poema muito interessante, eleonora, que poderia ter sido escrito por galileu/newton/planck/eistein.
atravesso devagar teu nada
essa abstração do espaço
ocupado pela aparência inercial
nú das noções de conteúdo
como criatura que vive alhures
contemplativa dessa solidão
para que me vejas com nitidez
o mesmo ser o único menestrel
e então se não fores atemporal
uma só vez ao menos poderá me ver
e retornar antes mesmo eu tenha partido
desta vez menos devagar a tua visão
e ainda assim te atravessar.
de todos eles mas principalmente eistein nada ao longo da teoria teria um valor por enquanto absoluto na sua relatividade, não fosse a presença do elemento mais importante, o efetivamente absoluto na acepção mais ampla do termo: o observador! em quaisquer das hipóteses, como diz no poema, é ele o fundamento universal, talvez no dizer de arquimedes, a alavanca, única, do conceito teórico.
no trem, no navio, em um ponto qualquer do espaço/tempo, sempre estará ele a materializar a afirmação da teoria, senão a sua proposição.
certamente que a relatividade aguçou nosso papel como observador,contudo este muito pouco contribuiu para um novo modo de ver ao nosso redor. alguns de nós vimos einstein e sua teoria, mas como que o reafirmando, ele e sua teoria, para milhões de criaturas, continuará sendo um ilustre desconhecido.
o aquecimento apenas veio comprovar nosso desprezo pelas teorias e como, também, a figura do observador foi satirizada.
as duas bombas, a constância da guerra as maldades comuns e o próprio senso comum sobre essa sorte de fatos, apenas se comportam como fotons e pouco a pouco estamos nos encaminhando para o encontro com a parte final da curvatura.
imagino que einstein deva ter se feito muitas reflexões ao ler a carta de galileu para fortunio,e talvez quando tenha escrito ao presidente, o tenha feito quase como um mea culpa, e mesmo assim, com uma secreta ponta de orgulho íntimo por ver na prática a sua equação mais dileta.